🟢 Os mercados subiram. Os mais de 120 000 membros da nossa comunidade sabem o que devem fazer. Você também pode saber.Poupar 40%

Bolsa de Lisboa regressa ao "vermelho"

Publicado 14.08.2013, 14:36
DE40
-
ES35
-
PSI20
-

Investing.com – Apesar da divulgação de dados económicos positivos, mais até do que o esperado, a bolsa de Lisboa continuava a ceder terreno a meio da sessão desta quarta-feira, pressionada sobretudo pela Portugal Telecom. Chegou a estar em alta, mas voltou a inverter a tendência.

De acordo com os dados apresentados esta manhã pelo Eurostat, o PIB português cresceu 1,1% no segundo trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior, interrompendo assim um período de recessão técnica. Portugal foi o país que mais cresceu na União Europeia. A contribuir para o desempenho esteve sobretudo a aceleração expressiva das exportações, que cresceram 6,3% no segundo trimestre.

Em comparação com os três primeiros meses do ano, a economia da zona euro e da EU avançaram 0,3% no segundo trimestre. Em termos homólogos mantiveram-se as quedas. O PIB na zona euro recuou 0,7% face ao segundo trimestre de 2012, enquanto na União Europeia a queda foi de 0,2%.

Os dados animavam as praças europeias, mas Lisboa seguia em contra ciclo. O PSI 20 recuava 0,16%, com nove cotadas em alta, dez em baixa e uma inalterada.

A divulgação dos resultados da Portugal Telecom relativos ao primeiro semestre do ano, esta quarta-feira, era aguardada com expectativa e acabou por superar as estimativas dos analistas. Os primeiros seis meses do ano terminaram com um lucro de 284 milhões de euros, mais do dobro em relação a igual período do ano passado. Não fosse o anúncio da aprovação da redução do dividendo para 0,10 euros nos anos de 2013 e 2014 e as ações da empresa poderiam estar em alta. Em vez disso, lideravam as perdas no mercado nacional, ao ceder 8,77% para cotar nos 2,883 euros.

No setor das telecomunicações a Sonaecom acompanhava a tendência da PT com um recuo de 0,67% para os 1,786 euros por ação. Os papéis da ZON Multimédia avançavam 0,82% para os 4,551 euros.

Os títulos do setor financeiro eram os que mais impulsionavam a praça lisboeta com o BES e BPI a avançarem 3,89% e 1,07% para os 0,881 euros e 1,039 euros respetivamente. Os títulos do BCP somavam 0,95% para os 0,106 euros enquanto as ações do ESFG recuavam 0,17% para os 5,24 euros. Os papéis do BANIF mantinham-se estáveis nos 0,012 euros.

Também a puxar pelo PSI 20 estavam os pesos pesados Jerónimo Martins e Mota-Engil, a avançar 1,01% e 0,29% para os 15,46 euros e 2,78 euros respetivamente.

A impedir maiores ganhos, no setor energético estava a Galp, a regredir 0,04% para os 12,7 euros. A subsidiária EDP Renováveis cedia 0,42% para os 3,834 euros enquanto a casa mãe apreciava 0,04% para os 2,701 euros.

Lá fora, o índice Eurostoxx 50, que reúne as principais empresas da zona euro, inverteu a tendência negativa desta manhã e valorizava 0,27% para os 2.849, 19 pontos.

O CAC francês avançava 0,42. Isto no dia em que o Instituto Nacional de Estatística gaulês anunciou que a economia do país saiu da recessão ao registar um crescimento inesperado de 0,5 % no segundo trimestre. O crescimento do PIB é atribuído à retoma do consumo interno.

Da Alemanha também chegaram notícias animadoras para os investidores. A maior economia da Europa, registou, no segundo trimestre, um crescimento superior às expectativas, de 0,7 %. O DAX avançava 0,10%. Já o MIB italiano somava 0,17%

Em contra ciclo estavam o IBEX madrileno a recuar 0,13% e o FTSE londrino 0,04%.

Últimos comentários

Divulgação de riscos: A realização de transações com instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve altos riscos, incluindo o risco de perda de uma parte ou da totalidade do valor do investimento, e pode não ser adequada para todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos tais como eventos financeiros, regulamentares ou políticos. A realização de transações com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir realizar transações com instrumentos financeiros ou criptomoedas, deve informar-se sobre os riscos e custos associados à realização de transações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente os seus objetivos de investimento, nível de experiência e nível de risco aceitável, e procurar aconselhamento profissional quando este é necessário.
A Fusion Media gostaria de recordar os seus utilizadores de que os dados contidos neste website não são necessariamente fornecidos em tempo real ou exatos. Os dados e preços apresentados neste website não são necessariamente fornecidos por quaisquer mercados ou bolsas de valores, mas podem ser fornecidos por formadores de mercados. Como tal, os preços podem não ser exatos e podem ser diferentes dos preços efetivos em determinados mercados, o que significa que os preços são indicativos e inapropriados para a realização de transações nos mercados. A Fusion Media e qualquer fornecedor dos dados contidos neste website não aceitam a imputação de responsabilidade por quaisquer perdas ou danos resultantes das transações realizadas pelos seus utilizadores, ou pela confiança que os seus utilizadores depositam nas informações contidas neste website.
É proibido usar, armazenar, reproduzir, mostrar, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos neste website sem a autorização prévia e explicitamente concedida por escrito pela Fusion Media e/ou pelo fornecedor de dados. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados pelos fornecedores e/ou pela bolsa de valores responsável pelo fornecimento dos dados contidos neste website.
A Fusion Media pode ser indemnizada pelos anunciantes publicitários apresentados neste website, com base na interação dos seus utilizadores com os anúncios publicitários ou com os anunciantes publicitários.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que há qualquer discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.