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Bolsa de Lisboa sobrevive a quedas europeias

Publicado 08.10.2013, 08:47
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Investing.com - A bolsa de Lisboa parece recuperar gradualmente das perdas registadas na véspera, numa sessão negativa para as praças europeias de referência.

Numa altura em que arranca a época de apresentação de resultados nos Estados Unidos, os investidores continuam de olhos postos também no impasse orçamental. A paralisação parcial, "shutdown", entrou na segunda semana e dita a aversão ao risco nos mercados mundiais.

Por cá, o PSI20 mantinha-se esta manhã acima da barreira psicológica dos seis mil pontos. O índice principal da praça lisboeta avançava 0,27% para os 6.013,71 pontos, com 11 cotadas em alta, oito em baixa e uma inalterada. Isto no dia em que o Banco de Portugal divulga o Boletim Económico do outono com previsões sobre o PIB, consumo privado, importações e exportações, entre outros indicadores.

Os títulos da Jerónimo Martins recuperavam o terreno ontem perdido e eram dos que mais impulsionavam os ganhos na praça nacional. Negociavam nos 14,225 euros com uma subida de 1,32%.

Os títulos do setor bancário acompanhavam a tendência, com as ações do BES e BPI a somarem 0,98% e 0,7% para cotar nos 0,927 euros e 1,007 euros respetivamente. O BANIF avançava 10% para 0,011 euros. Em contra ciclo seguiam os papéis do BCP a recuar 1% para 0,099 euros. Sem variação, nos 5,22 euros, seguia o ESFG.

O setor das telecomunicações brilhava com o desempenho da Sonaecom, a avançar 1,48% para 2,192 euros. As ações da Portugal Telecom ganhavam 0,99% para 3,473 euros e as da Zon Optimus 0,3% para 4,714 euros.

Entre as energéticas, a EDP continuava a perder valor, à semelhança do aconteceu na última sessão. Cedia 0,24% para 2,539 euros. A subsidiária EDP Renováveis regredia 0,39% para 3,785 euros. Só a Galp contrariava a tendência, embora com um ganho ligeiro de 0,04% para 12,405 euros.

Lá fora, ao contrário do que acontecia no mercado nacional, a tendência era de perdas generalizadas. O índice Eurostoxx 50 continuava a recuar, 0,11%, para 2.919,97 pontos.

Em dia de divulgação de dados sobre as vendas a retalho, o FTSE londrino liderava as perdas no velho continente, desvalorizando 0,22%. Ligeiramente abaixo, o CAC francês depreciava 0,21% e o DAX alemão 0,13%. O Instituto Federal de Estatísticas divulga esta terça-feira números relativos às exportações no mês de agosto.

O IBEX madrileno e o MIB italiano regrediam 0,02% e 0,05%.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca mostrou-se aberta a aceitar que o Congresso aprove um aumento temporal do teto da dívida, que será atingido a 17 de outubro. Por outro lado, os democratas do Senado começaram a trabalhar para tentar aprovar esta semana uma medida para elevar o limite da dívida, possivelmente, até às eleições legislativas de finais de 2014.

De acordo com o Wall Street Journal, o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehne já fez saber que não dará o aval ao fim da paralisação ou a um aumento da dívida sem que o Partido Democrata concorde em voltar à mesa das negociações para encontrarem medidas que permitam cortar no défice do país.

Esta quinta-feira, o secretário do Tesouro da administração Obama, Jack Lew, comparecerá perante o Comité de Finanças do Senado para tentar convencer os legisladores da necessidade de aumentar o teto da dívida.

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