(Texto atualizado com mais informações)
Por Ambar Warrick e Shreyashi Sanyal
17 Dez (Reuters) -
Os índices S&P 500 e Nasdaq bateram recordes históricos nesta quinta-feira, com o aumento do otimismo sobre um projeto de estímulo para enfrentamento dos impactos do coronavírus, mesmo após elevação inesperada nos pedidos de seguro-desemprego semanais apontar mais estresse econômico por causa da pandemia de Covid-19.
As ações de tecnologia .SPLRCT estavam entre os setores do S&P de melhor desempenho, mas papéis de empresas de serviços públicos .SPLRCU e de materiais básicos .SPLRCM , que tendem a se beneficiar de mais estímulos, também tinham expressivos ganhos.
Negociações prosseguiram na noite de quarta-feira no Congresso dos EUA sobre detalhes de um projeto de lei de 900 bilhões de dólares em auxílio para combate aos impactos econômicos do coronavírus. Os principais democratas e republicanos pareciam mais otimistas do que estiveram em meses sobre nova resposta a uma crise que matou mais de 304 mil norte-americanos e tirou milhões de seus empregos.
O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego pela primeira vez aumentou inesperadamente na semana passada, à medida que um aumento implacável de novas infecções por coronavírus prejudicava empresas e tendências de contratação.
Os números vieram após na quarta-feira dados mostrarem que as vendas no varejo caíram mais do que o esperado em novembro, uma vez que os gastos do consumidor permaneceram restritos.
Ainda assim, muitos participantes do mercado veem os dados recentes como uma justificativa para medidas imediatas de apoio à economia.
Às 12:49 (horário de Brasília), o índice Dow Jones .DJI subia 0,47%, a 30.295 pontos, enquanto o S&P 500 .SPX ganhava 0,504705%, a 3.720 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC avançava 0,54%, a 12.727 pontos.
O Federal Reserve também manteve as taxas de juros em níveis próximos de zero na quarta-feira e prometeu continuar canalizando dinheiro para os mercados financeiros no longo prazo. Os mercados de ações têm estado entre os principais beneficiários da política monetária acomodatícia durante o surto do vírus.