Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO, 29 Out (Reuters) - O Ibovespa buscava manter o sinal positivo na tarde desta quinta-feira, acompanhando a melhora de Wall Street, mas sem muito fôlego, com o avanço do Covid-19 nos Estados Unidos e Europa ainda preocupando e uma bateria de resultados no radar.
Às 14:37, o Ibovespa .BVSP subia 0,81%, a 96.138,72 pontos. No pior momento da sessão, chegou a cair a 93.386.55 pontos, revertendo a performance positiva em outubro. Na máxima, chegou a 95.649,53 pontos.
O volume financeiro nesta quinta-feira, véspera de fechamento de mês, alcançava 22 bilhões de reais.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 .SPX subia, encontrando suporte em alta de papéis de tecnologia antes da divulgação de balanços, entre eles Apple (NASDAQ:AAPL), além de dados melhores sobre a economia norte-americana. do mercado brasileiro também repercutem decisão do Banco Central de manter na quarta-feira a Selic em 2% ao ano, bem como a mensagem de orientação futura e a porta aberta para eventual corte nos juros básicos à frente.
Entre os destaques, Usiminas PNA USIM5.SA subia 4,89%, maior alta do Ibovespa, após lucro líquido de 198 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 139 milhões de um ano antes, com crescimento de receita no período.
Vale ON VALE3.SA atuava como relevante suporte, com elevação de 2,87%, após divulgar lucro líquido de 2,9 bilhões de dólares no terceiro trimestre, com impulso de melhores preços do minério de ferro em meio à forte demanda da China.
Petrobras PN PETR4.SA abandonou a fraqueza do começo da sessão e subia 1,29%, também em meio à repercussão do balanço, que mostrou alta no resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado para 33,4 bilhões de reais.
Do lado negativo, Ambev ON ABEV3.SA perdia 3,59% após reportar queda de 9,4% no lucro líquido do terceiro trimestre, com aumento de despesas e a pandemia de coronavírus ainda pressionando margens.
Bradesco PN BBDC4.SA caía 2,76%, também pressionando o Ibovespa, após queda no lucro no período entre julho e setembro para 5 bilhões de reais, com o segundo maior banco privado do país elevando provisões em 67,5% ano a ano.
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(Edição Alberto Alerigi Jr.)