LISBOA, 13 Out (Reuters) - A maior construtora portuguesa Mota-Engil MOTA.LS anunciou que:
** Tem como novo objectivo estratégico ter um Free-Cash Flow (FCF) acumulado para o período de 2016 a 2020 superior a 1.000 milhões de euros (ME), com o FCF to equity acumulado para 2016-2020 superior a 450 ME.
** "Acresce ainda o FCF resultante da alienação da Tertir, Indaqua, Ascendi e ativos imobiliários num montante estimado superior a 500 ME".
** Quer aumentar o volume de negócios para 4.000 ME, com retoma das economias Africanas; recuperação do preço das commodities; manutenção da apetência de investidores para financiamento de grandes projetos em África e América Latina, quer através de equity quer através de financiamento clássico;
** Vê ainda o crescimento do volume de negócios com menor exigência de fundo de maneio; existência de dois mercados "core" em cada região que assegurem 60 pctda faturação da respetiva região.
** Quer o reforço da estrutura de capitais e em 2020, a dívida líquida tentativamente deverá apenas financiar: fundo de maneio, não obstante este se reduza em termos nominais; negócios não construção; participações financeiras em concessões de infraestruturas.
** Visa manutenção da margem EBITDA em cerca de 15 pct; margens EBITDA em linha com o histórico; optimização da estrutura organizativa possibilitará reduzir o peso dos custos de estrutura no volume de negócios para 3 pct; com melhoria da margem líquida para cerca de 3 pct.
** Na geração de cash-flow quer maior seletividade de projetos; rotação e "monetização" de ativos no portfolio; optimização do investimento e do Fundo de Maneio; e desinvestimento em ativos não estratégicos.
** O crescimento será suportado por novas cadeias de valor de infraestruturas; maior enfoque nos actuais mercados estratégicos; concentração em projetos com escala e maior rentabilidade; enfoque nos negócios de resíduos e energia.
** Quer aprofundar as parcerias existentes em Angola (Sonangol, BPA, Finicapital e Globalpactum - 49 pct); no Brasil (Bonsucesso - 49,99 pct); no México (Prodi - 49 pct); e desenvolver parcerias em novos mercados.
(Por Sérgio Gonçalves)