LISBOA, 4 Ago (Reuters) - A EDP (SA:ENBR3) EDP.LS vê o resultado da Oferta Pública de Aquisição sobre a EDPR EDPR.LS como um passo "positivo", apesar de ter ficado aquém do objectivo dos 90 pct para retirar a empresa de bolsa, e não vai avançar com uma fusão transfronteiriça entre as duas no curto prazo, disse fonte oficial da EDP.
"O resultado da oferta representa um passo positivo no alcance dos objectivos estratégicos comunicados pela EDP, nomeadamente de reforçar a cooperação e integração do negocio das renováveis, bem como da simplificação do seu equity story", disse fonte oficial da EDP à Reuters.
A EDP passou a controlar 82,6 pct da EDP Renováveis após a Oferta Pública de Aquisição sobre os 22,5 pct que não detinha naquela 'utility', uma participação insuficiente para dar à casa-mãe o direito de retirar de Bolsa as acções como pretendia.
EDP reafirma que, no curto prazo, não irá promover uma reestruturação corporativa da EDPR, incluindo por exemplo uma fusão transfronteiriça", disse fonte oficial da EDP.
A 6 de Julho, o CEO da EDP António Mexia disse em entrevista à Reuters que o preço da OPA era justo e que queria explorar opções de maior integração como uma fusão das duas 'utilities', se não conseguir mais de 90 pct dos direitos de voto daquela subsidiária. oferta foi voluntária e sem quaisquer condições e, conforme anteriormente referido, a EDP está totalmente confortável com este resultado", disse fonte oficial da EDP.
A EDP tinha dito que o objectivo da operação era potenciar o aumento da eficiência global do grupo e simplificar o 'Equity Story'. (Por Sérgio Gonçalves, Escrito por Daniel Alvarenga)