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Europa recupera terreno, bolsa de Lisboa acompanha congéneres

Publicado 01.10.2013, 16:14
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Investing.com - Os dados sobre o desemprego hoje divulgados pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia ajudaram as praças europeias de referência a ganhar um novo fôlego, num contexto de paralisação governamental nos Estados Unidos.

De acordo com os números divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, a taxa de desemprego na zona euro manteve-se estável nos 12% em agosto. No conjunto dos países da União Europeia permaneceu igualmente inalterada, nos 10,9%. Ainda assim, o desemprego agravou-se em comparação a igual período do ano passado, quando se registava uma taxa de 11,5% na zona euro e de 10,6% na União Europeia.

Em Portugal, a taxa de desemprego recuou ligeiramente em agosto para 16,5%, face aos 16,6% registados em julho. Trata-se do sexto mês consecutivo de quedas, mas ainda assim Portugal tem a quinta taxa mais elevada da UE.

Por cá, o PSI20 mostrou alguma resistência inicial em alinhar com os ganhos das congéneres. Acabou por fechar com sinal “verde”, a somar 0,49%, nos 5.982,85 pontos, com 14 cotadas em alta, quatro em baixa e duas inalteradas.

Em destaque pela negativa está a Jerónimo Martins com um tombo de 3,95% para 14,58 euros por ação. A acompanhar o desempenho Portucel e Altri caíram 0,37% e 0,62% para os 2,676 euros e 1,932 euros respetivamente.

A EDP completou o grupo das cotadas em baixa, depreciando 0,11% para 2,697 euros por ação. Foi caso único no setor porque a subsidiária EDP Renováveis subiu 0,89% para 3,875 euros e a petrolífera Galp 1,75% para 12,51 euros.

As telecomunicações também impulsionaram os ganhos no mercado nacional, com especial destaque para a Zon Optimus que brilhou com uma valorização de 2,95% para 4,53 euros. Portugal Telecom e Sonaecom avançaram 2,07% e 1,27% para 3,4 euros e 2,08 euros respetivamente.

No setor da banca, BES e BPI destacaram-se com subidas de 2,67% e 3,23% para 0,808 euros e 0,958 euros respetivamente. Os papéis do ESFG subiram 0,19% para 5,21 euros. O BCP fechou sem variação, nos 0,096 euros, e o BANIF, nos 0,01 euros.

Nota final para a  Mota-Engil. Fechou a liderar os ganhos no mercado nacional negociando nos 3,041 euros com uma subida de 3,79.

No velho continente, o índice Eurostoxx 50, também recuperou o terreno perdido ao início da sessão e avançou 1,38% para os 2.933,02 pontos.

Os investidores receberam bem a notícia de que a atividade industrial na zona euro cresceu em setembro pelo terceiro mês consecutivo. Segundo a empresa da empresa de serviços de informação financeira Markit a produção e o volume de novas encomendas na zona euro também aumentaram em setembro pelo terceiro mês consecutivo.

A somar a estes dados está o facto de dezenas de Senadores do Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, terem decidido abandonar o partido e criar uma nova formação. A sobrevivência do frágil Governo de coligação liderado por Enrico Letta, que pede esta quarta-feira um voto de confiança no Parlamento, parece estar assim assegurada. Algo que ajuda a explicar o desempenho do MIB italiano, que disparou esta terça-feira 3,11%.

O IBEX madrileno avançou 1,69% e o CAC francês 1,28%. O DAX alemão somou 1,10% e a praça de Atenas 0,76%. O FTSE londrino foi exceção com uma queda ligeira de 0,03%.

Os desenvolvimentos na Europa sobrepuseram-se à falta de entendimento entre democratas e republicanos para aprovação do novo Orçamento, que provocou o encerramento parcial do governo federal dos Estados Unidos pela primeira vez em 17 anos.

Em Wall Street, os investidores pareciam relevar esse fato, que já tinha provocado perdas nas sessões anteriores. O índice industrial Dow Jones avançava 0,415 e o tecnológico Nasdaq 0,94%. O S&P500 apreciava 0,78%.

Hoje ficou a saber-se, paralelamente, que a produção manufatureira nos EUA aumentou em setembro pelo quarto mês consecutivo para os 56,2 pontos, superando as previsões dos analistas.

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