LISBOA, 15 Dez (Reuters) - A Bolsa é vista abrir sem tendência clara, após as quedas de Wall Street e dos mercados asiáticos, em reacção à subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal e da sua indicação de um ritmo mais rápido de aumentos no futuro.
Os futuros do Euro STOXX 50 STXEc1 , do alemão DAX FDXc1 , do britânico FTSE FFIc1 e do francês CAC FCEc1 seguem entre uma queda de 0,2 pct dos futuros britânicos e uma subida de 0,1 pct dos do CAC.
Ontem, o índice português encerrou a recuar 1,07 pct pressionado pela Jerónimo Martins (LS:JMT), EDP (SA:ENBR3) Renováveis e Millennium bcp, num dia marcado pela expectativa e cautela quanto às conclusões da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos.
A Fed, banco central dos Estados Unidos, subiu a taxa de juros em 0,25 pontos percentuais na quarta-feira e sinalizou um ritmo mais rápido de subidas em 2017, à medida que a administração de Donald Trump promete impulsionar o crescimento através de cortes de impostos, gastos e desregulação.
A subida da taxa era dada como praticamente certa pelos mercados financeiros face a uma série de relatórios económicos em geral robustos.
A média de projecções dos membros da Fed sugere três subidas das taxas de juro em 2017, um ritmo mais rápido do que o mercado incorporava até agora, segundo alguns analistas.
Em reacção, os 'yields' da dívida de curto prazo dos EUA subiram para o máximo desde 2009, levando o dólar a apreciar para máximos de quase 14 anos.
AGENDA NACIONAL:
- INE divulga Atividade Turística de Outubro de 2016.
- Sessão da admissão da Patris ao Alternext.
AGENDA INTERNACIONAL (TMG):
- Dados Markit para os serviços, indústria transformadora e índice compósito zona euro em Dezembro. (0900)
- Vendas a retalho no Reino Unido em Novembro (0930)
- Vendas a retalho nos Estados Unidos em Novembro (1330)
- Produção Industrial Estados Unidos em Novembro (1415) (Por Daniel Alvarenga)