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Lisboa encerra em baixa, em contraciclo com as congéneres europeias

Publicado 16.08.2013, 16:42

Investing.com - A semana terminou de forma negativa para a bolsa de Lisboa, ao contrário do que aconteceu com grande parte das congéneres europeias. O PSI 20 fechou a sessão desta sexta-feira a ceder 0,49%, para os 6.021,28 pontos, com dez cotadas em alta, oito em baixa e duas inalteradas.

A determinar parte do comportamento dos investidores europeus estiveram os dados hoje divulgados pelo Eurostat. De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, em julho, a taxa de inflação dos países da zona euro estabilizou nos 1,6%, 0,8% no caso de Portugal. Em junho, a taxa de inflação em Portugal foi de 1,2%. No universo dos países da União Europeia, a inflação foi de 1,7% em julho, a mesma taxa que no mês anterior.

Também em junho as exportações da zona euro aumentaram 3% em junho face ao mês anterior. Trata-se da primeira subida em três meses, para a qual foi determinante a recuperação da economia alemã.

No mercado nacional, foram os títulos da Portugal Telecom e da Jerónimo Martins que mais pressionaram com recuos de 1,84% e 1,19% para cotar nos 2,824 euros e 15,415 euros respetivamente. As ações da PT fecharam em queda pelo terceiro dia consecutivo, ainda no rescaldo do anúncio de uma redução do dividendo a distribuir pelos acionistas.

A Sonaecom e a Zon Multimédia acompanharam as quedas da empresa liderada por Henrique Granadeiro. Os títulos da primeira cederam 1,02% para os 1,744 euros enquanto os da segunda recuaram 0,83% para os 4,435 euros por ação.

O setor energético alinhou, com a Galp a regredir 0,75% para os 12,535 euros. EDP e a subsidiária EDP Renováveis desvalorizaram 0,4% e 0,56% para os 2,706 euros e 3,894 euros respetivamente.

No setor da banca, o BES e BPI impediram perdas mais acentuadas, com avanços de 1,34% e 0,19% para os 0,909 euros e 1,036 euros respetivamente. Os papéis do ESFG, que divulgou esta manhã prejuízos de 63,8 milhões de euros no primeiro semestre do ano, corrigiram as perdas e somaram 0,02% para os 5,237 euros.

As ações do BCP recuaram 0,93% para os 0,107 euros. Os títulos do Banif fecharam, uma vez mais, inalterados nos 0,012 euros.

A Portucel impediu um agravamento das perdas em Lisboa graças a uma subida de 1,99% para os 2,662 euros. Esta foi aliás a cotada que liderou os ganhos no mercado nacional.

Apesar das perdas do início da jornada, agravadas com os receios de redução de estímulos por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos, as bolsas europeias acabaram por recuperar, com o índice Eurostoxx 50 a ganhar 0,65% para os 2.854,27 pontos.

O MIB italiano destacou-se com uma subida de 1,23% e o IBEX madrileno com uma valorização de 0,96%. O CAC francês somou 0,75% e o FTSE londrino 0,26%. Mais contido, o DAX alemão avançou 0,19%.

A divulgação de dados económicos positivos sobre a maior economia do mundo animou os investidores europeus, mas os norte-americanos não esconderam a apreensão. Wall Street negociava em zona mista com o índice industrial Dow Jones a ceder 0,08% e o tecnológico Nasdaq a avançar 0,27%. O S&P500 recuava 0,04%.

Isto no dia em que se soube que a produtividade dos trabalhadores norte-americanos subiu 0,9% entre abril e junho deste ano, mais do que os 0,6% esperados.

Por outro lado, de acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, em julho a construção de novas casas no país aumentou 5,9% para o ritmo anual de 896 mil novas habitações no mês passado. Os números não superaram as previsões dos analistas, mas dão sinais de melhoria no setor imobiliário.

Também hoje se ficaram a conhecer números sobre a confiança dos consumidores norte-americanos. Em julho, o índice Thomson Reuters/Universidade de Michigan caiu de 85,1 pontos para 80 pontos, em agosto.

A incerteza face ao programa de estímulos mantém-se, mas será dissipada na próxima reunião da Fed, marcada para 17 e 18 de setembro. Desse encontro poderá sair um anúncio de corte no montante de compra de ativos mensais, no valor de 85 mil milhões de dólares.

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