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NOVA 1-CEO Vodafone Portugal optimista Bruxelas obrigue abertura rede fibra MEO

Publicado 19.10.2016, 15:17
© Reuters.  NOVA 1-CEO Vodafone Portugal optimista Bruxelas obrigue abertura rede fibra MEO

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Por Daniel Alvarenga

LISBOA, 19 Out (Reuters) - O Chief Executive Officer (CEO) da Vodafone Portugal está optimista que Bruxelas obrigará as autoridades portuguesas a abrirem o acesso da rede de fibra aos concorrentes da MEO, da Altice ATCE.AS , que é crucial para dar um impulso à concorrência em Portugal.

"Aguardamos com muita expectativa os resultados do processo de investigação aberto pela Comissão Europeia (CE) à decisão da ANACOM de não impor a abertura da rede de fibra a todos os operadores, o que criaria os incentivos certos para o co-investimento e mais concorrência nas zonas não competitivas do país", disse Mário Vaz, em entrevista à Reuters.

"Também as críticas do BEREC vão precisamente ao encontro dos argumentos defendidos pela Comissão Europeia e pela Vodafone. Temos esperança num resultado positivo para Portugal".

A ANACOM é a Autoridade Nacional das Comunicações de Portugal, enquanto o BEREC corresponde ao 'Body of European Regulators for Electronic Communication'.

No início de Agosto, a ANACOM anunciou que recebeu uma notificação de Bruxelas a propósito da análise do regulador português sobre a banda larga, em que concluía que não devia obrigar o MEO a dar acesso aos outros operadores da rede fibra, mesmo em zonas vistas como não-concorrenciais.

A Comissão Europeia disse ter dúvidas sobre a compatibilidade desse projecto de decisão com o direito comunitário, alertando que a visão do regulador nacional pode impedir uma concorrência sustentável na banda larga.

Entretanto, foi aberta uma investigação aprofundada e um processo de discussão entre Bruxelas e a ANACOM, em cooperação com o BEREC, cuja conclusão é esperada para o final deste mês. A Comissão Europeia terá um papel preponderante na decisão final, podendo avançar com outras medidas legais.

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"A Vodafone sempre defendeu um modelo de co-investimento para as redes fixas de nova geração e liderou o desenvolvimento de acordos nesse sentido", afirmou Mário Vaz.

"A partilha de infraestruturas é um modelo auto-sustentável de investimento que permite levar a revolução da fibra a zonas mais remotas do país, evitando ter um Portugal de primeira - com fibra, com concorrência e com escolha - e um de segunda - onde os clientes têm menos escolha, pior serviço e pagam mais caro".

No final de Setembro, as Directoras Jurídicas da Vodafone e NOS pediram para que o regulador ANACOM intervenha no mercado empresarial de telecoms para garantir a concorrência e fixe preços grossistas do acesso à rede em todo o país, pois o incumbente PT/Altice tem uma vantagem injusta. CEO da Vodafone Portugal disse que o acordo de Julho para entrar no capital da Sport TV não é um factor a ter em conta em futuros modelos de partilha de rede com a NOS NOS.LS ou outros operadores. temas diferentes e não estão relacionados. Uma coisa é a entrada da Vodafone na Sport TV, que passou a ser detida, em partes iguais, pela Olivedesportos, NOS e Vodafone. Coisa diferente são os acordos de co-investimento para as Redes de Nova Geração", vincou Mário Vaz.

CORPORATE AGRESSIVO

O CEO da Vodafone referiu ainda que a competição está agressiva no importante segmento 'corporate'.

"Sentimos que este mercado está tão competitivo como sempre foi, com os nossos concorrentes a serem tão agressivos e desafiantes como sempre. Mas o caminho que estamos a percorrer deixa-nos muito satisfeitos".

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A Vodafone Portugal celebrou, a 18 de Outubro, 24 anos em Portugal.

"Temos mantido a confiança dos nossos clientes e temos conquistado grandes, importantes e exigentes clientes na área do móvel e também no fixo, como a SIBS, a Santa Casa, os Ministérios da Agricultura e Justiça, o Metropolitano/Carris e a Teixeira Duarte TDSA.LS ".

A rede fixa de última geração da Vodafone chega a 2,5 milhões de lares e empresas, e a quota de mercado na TV por subscrição duplicou em dois anos para 12 pct.

Os analistas têm sublinhado a recente subida dos preços dos pacotes convergentes como factor positivo para o sector, marcado nos últimos anos por uma cerrada pressão competitiva.

Esta semana, por exemplo, o Barclays (LON:BARC) aumentou o preço alvo da NOS para ter em conta a subida de preços dos pacotes da Vodafone, e a expectativa que a luta de preços se atenue em 2017. temos qualquer dúvida de que Vodafone está a fazer leitura correta do mercado, indo ao encontro das necessidades dos seus clientes. Por isso, qualquer atualização de preço na oferta TV Net Voz tem sempre implícita uma clara melhoria dos benefícios para os consumidores", disse o CEO da Vodafone Portugal.

"No caso em questão, isso correspondeu à introdução do novo Smart Router Wi-Fi de última geração, que permite navegar a velocidades quatro vezes superiores às permitidas pela geração atual".

(Por Daniel Alvarenga; Editado por Sérgio Gonçalves e Shrikesh Laxmidas)

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