Investing.com – O dia foi marcado pela divulgação de dados económicos menos animadores, mas ainda assim a bolsa de Lisboa corrigiu as perdas registadas ao longo da sessão desta terça-feira e destacou-se entre as congéneres europeias, imersas no “vermelho”.
Os três partidos, PSD, PS e CDS-PP, prosseguem a maratona negocial e dispõem de uma semana para tentar alcançar um “compromisso de salvação nacional” a apresentar ao Presidente da República. Os investidores aguardam com expectativa a saída de “fumo branco”.
À espera do “Dia D”, o índice principal da praça lisboeta, sob forte pressão nos últimos dias, subiu 0,34% para os 5.424, 49 pontos, com dez cotadas em alta, sete em baixa e três inalteradas.
Os títulos da Portugal Telecom e da Galp foram os que mais puxaram por Lisboa. As ações da petrolífera lideraram os ganhos, ao subir 1,64% para os 11,755 euros, beneficiando dos resultados operacionais, que apontam para um incremento na exploração de petróleo. Já os títulos da operadora de telecomunicações subiram 1,09% para os 2.78 euros, continuando a beneficiar com a notícia de que a Oi poderá encaixar 820 milhões de euros graças a dois negócios no Brasil.
O setor da banca aliviou a pressão sob o PSI 20, com os títulos do Banif a terminarem a sessão inalterados, depois das perdas registadas nos últimos tempos, no âmbito do processo de aumento de capital do banco.
As ações do BPI também terminaram a jornada de forma inalterada. BCP e BES apresentaram um comportamento misto, com os títulos do primeiro a subirem 1,15% para os 0,088 e os do segundo a escorregarem 0,83% para os 0,595 euros.
Durante a sessão, a tendência de queda dos juros no mercado de dívida nacional em todas as maturidades acabou por prevalecer.
Por outro lado, no Boletim Económico de verão, divulgado esta terça-feira, o Banco de Portugal melhorou as previsões de crescimento para 2013. A instituição antecipa uma contração de 2% em vez dos 2,3% previstos. No entanto, em 2014, o crescimento económico deverá ser de 0,3% em vez de 1,1%.
Lá fora, o cenário foi outro bem diferente, com o índice Eurostoxx 50 a desvalorizar 0,78% para os 2.665, 61 pontos. O IBEX madrileno registou um dos piores desempenhos no velho continente, com uma queda de 0,63%, no dia em que o Tesouro espanhol colocou 4,05 mil milhões de euros no mercado primário em bilhetes a seis e 12 meses.
No entanto, os juros a pagar, agravaram-se numa altura em que os socialistas exigem a demissão de Mariano Rajoy por alegado envolvimento no caso Bárcenas, relacionado com um esquema ilícito de financiamento partidário.
O francês CAC perdeu 0,69% e o DAX alemão 0,41%. De acordo com o Centro para a Investigação Económica Europeia (ZEW), a confiança dos investidores alemães caiu inesperadamente em julho, de 38,5 pontos para 36,3 pontos. Os analistas esperavam um avanço até aos 40 pontos.
Paralelamente, a Alemanha liderou as quedas nas exportações na zona euro, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat. O motor da economia do euro registou um tombo de 9% das exportações. Em França, a queda foi de 4,6%.
Ainda nas praças do velho continente, o FTSE londrino caiu 0,29% e o MIB italiano 0,43%. A bolsa de Atenas estava em contra-ciclo, a par de Portugal, com uma valorização de 2,33%.
Do lado de lá do Atlântico, Wall Street também seguia em baixa. Os resultados do Goldman Sachs ficaram acima do esperado pelos analistas, mas o índice industrial Dow Jones perdia 0,25% e o tecnológico Nasdaq 0,28%. O S&P 500 recuava 0,42%.
Os três partidos, PSD, PS e CDS-PP, prosseguem a maratona negocial e dispõem de uma semana para tentar alcançar um “compromisso de salvação nacional” a apresentar ao Presidente da República. Os investidores aguardam com expectativa a saída de “fumo branco”.
À espera do “Dia D”, o índice principal da praça lisboeta, sob forte pressão nos últimos dias, subiu 0,34% para os 5.424, 49 pontos, com dez cotadas em alta, sete em baixa e três inalteradas.
Os títulos da Portugal Telecom e da Galp foram os que mais puxaram por Lisboa. As ações da petrolífera lideraram os ganhos, ao subir 1,64% para os 11,755 euros, beneficiando dos resultados operacionais, que apontam para um incremento na exploração de petróleo. Já os títulos da operadora de telecomunicações subiram 1,09% para os 2.78 euros, continuando a beneficiar com a notícia de que a Oi poderá encaixar 820 milhões de euros graças a dois negócios no Brasil.
O setor da banca aliviou a pressão sob o PSI 20, com os títulos do Banif a terminarem a sessão inalterados, depois das perdas registadas nos últimos tempos, no âmbito do processo de aumento de capital do banco.
As ações do BPI também terminaram a jornada de forma inalterada. BCP e BES apresentaram um comportamento misto, com os títulos do primeiro a subirem 1,15% para os 0,088 e os do segundo a escorregarem 0,83% para os 0,595 euros.
Durante a sessão, a tendência de queda dos juros no mercado de dívida nacional em todas as maturidades acabou por prevalecer.
Por outro lado, no Boletim Económico de verão, divulgado esta terça-feira, o Banco de Portugal melhorou as previsões de crescimento para 2013. A instituição antecipa uma contração de 2% em vez dos 2,3% previstos. No entanto, em 2014, o crescimento económico deverá ser de 0,3% em vez de 1,1%.
Lá fora, o cenário foi outro bem diferente, com o índice Eurostoxx 50 a desvalorizar 0,78% para os 2.665, 61 pontos. O IBEX madrileno registou um dos piores desempenhos no velho continente, com uma queda de 0,63%, no dia em que o Tesouro espanhol colocou 4,05 mil milhões de euros no mercado primário em bilhetes a seis e 12 meses.
No entanto, os juros a pagar, agravaram-se numa altura em que os socialistas exigem a demissão de Mariano Rajoy por alegado envolvimento no caso Bárcenas, relacionado com um esquema ilícito de financiamento partidário.
O francês CAC perdeu 0,69% e o DAX alemão 0,41%. De acordo com o Centro para a Investigação Económica Europeia (ZEW), a confiança dos investidores alemães caiu inesperadamente em julho, de 38,5 pontos para 36,3 pontos. Os analistas esperavam um avanço até aos 40 pontos.
Paralelamente, a Alemanha liderou as quedas nas exportações na zona euro, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat. O motor da economia do euro registou um tombo de 9% das exportações. Em França, a queda foi de 4,6%.
Ainda nas praças do velho continente, o FTSE londrino caiu 0,29% e o MIB italiano 0,43%. A bolsa de Atenas estava em contra-ciclo, a par de Portugal, com uma valorização de 2,33%.
Do lado de lá do Atlântico, Wall Street também seguia em baixa. Os resultados do Goldman Sachs ficaram acima do esperado pelos analistas, mas o índice industrial Dow Jones perdia 0,25% e o tecnológico Nasdaq 0,28%. O S&P 500 recuava 0,42%.