Investing.com - Se o início da jornada desta sexta-feira deixava antever uma maré de otimismo no velho continente, a verdade é que as praças europeias de referência encerraram a semana com um comportamento bem diferente.
O índice principal da praça lisboeta acabou por se destacar pela positiva entre as congéneres europeias, corrigindo as perdas do meio da sessão. O PSI encerrou em alta ligeira de 0,44% para 5.556,88 pontos, com oito cotadas em alta, dez em baixa e duas inalteradas.
A EDP Renováveis liderou os ganhos, valorizando 3,19% para os 3,943 euros por ação. A subsidiária da EDP anunciou esta sexta-feira a conclusão da venda de participações minoritárias em parques eólicos portugueses à CITIC CWEI Renewables por 368 milhões de euros.
A Jerónimo Martins e o BCP também se destacaram pela positiva, com ganhos de 2,66% e 2,13% para os 16,19 euros e 0,096 euros respetivamente.
BES, Sonae Indústria, Banif e Mota-Engil foram os títulos que mais castigaram o PSI 20, com perdas de mais de 2%. A Galp Energia, BPI e Altri recuaram mais de 1%. Os títulos da Confina e da Semana mantiveram-se inalterados.
A praça lisboeta chegou a entrar em terreno negativo, pressionada pelo relatório do Instituto Nacional de Estatística que revelou que Portugal fechou o primeiro trimestre com um défice de 10,6% do PIB, em parte por causa da injeção de capital no Banif.
A nível semestral, o PSI 20 cedeu 1,74% desde o início do ano. A bolsa nacional reflete desde o final de maio os receios dos investidores sobre o impacto no mercado e na economia da retirada dos estímulos monetários dados pelos bancos centrais. As palavras de Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que admitiu que o período de "quantitative easing" caminha para a reta final também se revelaram determinantes.
A decisão do Banco da China em deixar de conceder liquidez ilimitada ao sistema bancário locar parece ter igual impacto junto dos investidores europeus. O índice Eurostoxx 50 terminou a jornada e a desvalorizar 0,66% para os 2.602,59 pontos.
A tendência negativa também se repercutiu em Londres, com o FTSE a depreciar 0,45%, e na Alemanha, com o DAX a cair 0,39%. Hoje, de acordo com dados provisórios, soube-se que a inflação na Alemanha subiu de 1,5% em maio para 1,8% em junho, quando comparada com igual mês do ano anterior. Os números definitivos são conhecidos a 10 de julho. A inflação mensal registou uma subida de 0,1% em junho, face ao mês anterior.
Em Paris, o CAC francês também depreciou 0,62%. O Instituto Nacional de Estatística anunciou que a dívida pública do país aumentou 36,5 biliões de euros entre o quarto trimestre de 2012 e o primeiro de 2013, atingindo 91,7% do PIB no final do primeiro trimestre deste ano.
O MIB italiano caiu 1,24%. De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas, em junho o índice de preços ao consumidor de Itália subiu 0,3% face ao mês anterior e 1,2% na comparação anual.
O IBEX madrileno caiu 1,04. Atenas acompanhou o sentimento positivo que se verificou na praça lisboeta valorizando 2,51%.
A determinar o comportamento dos investidores no velho continente estiveram também os dados vindos dos Estados Unidos.
Em junho, a atividade das empresas norte-americanas abrandou mais do que esperado. A atividade empresarial norte-americana caiu de 58,7 pontos, em maio, para 51,6 pontos, em junho, e registou a maior quebra mensal em mais de um ano, de acordo com o indicador publicado no Relatório Chicago MNI.
Por outro lado, a confiança dos consumidores norte-americanos diminuiu em junho, mas menos do que o que se previa. O índice de confiança dos consumidores medido pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters desceu de 84,5 pontos no final de maio para 84,1 pontos em junho.
Os mercados nova-iorquinos iniciaram hoje a sessão em baixa ligeira, antes de serem divulgados os indicadores económicos, mas à medida que a jornada avançava as bolsas apresentavam um comportamento misto. O índice industrial Dow Jones escorregava 0,38% e o tecnológico Nasdaq apreciava 0,13%.
O índice principal da praça lisboeta acabou por se destacar pela positiva entre as congéneres europeias, corrigindo as perdas do meio da sessão. O PSI encerrou em alta ligeira de 0,44% para 5.556,88 pontos, com oito cotadas em alta, dez em baixa e duas inalteradas.
A EDP Renováveis liderou os ganhos, valorizando 3,19% para os 3,943 euros por ação. A subsidiária da EDP anunciou esta sexta-feira a conclusão da venda de participações minoritárias em parques eólicos portugueses à CITIC CWEI Renewables por 368 milhões de euros.
A Jerónimo Martins e o BCP também se destacaram pela positiva, com ganhos de 2,66% e 2,13% para os 16,19 euros e 0,096 euros respetivamente.
BES, Sonae Indústria, Banif e Mota-Engil foram os títulos que mais castigaram o PSI 20, com perdas de mais de 2%. A Galp Energia, BPI e Altri recuaram mais de 1%. Os títulos da Confina e da Semana mantiveram-se inalterados.
A praça lisboeta chegou a entrar em terreno negativo, pressionada pelo relatório do Instituto Nacional de Estatística que revelou que Portugal fechou o primeiro trimestre com um défice de 10,6% do PIB, em parte por causa da injeção de capital no Banif.
A nível semestral, o PSI 20 cedeu 1,74% desde o início do ano. A bolsa nacional reflete desde o final de maio os receios dos investidores sobre o impacto no mercado e na economia da retirada dos estímulos monetários dados pelos bancos centrais. As palavras de Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que admitiu que o período de "quantitative easing" caminha para a reta final também se revelaram determinantes.
A decisão do Banco da China em deixar de conceder liquidez ilimitada ao sistema bancário locar parece ter igual impacto junto dos investidores europeus. O índice Eurostoxx 50 terminou a jornada e a desvalorizar 0,66% para os 2.602,59 pontos.
A tendência negativa também se repercutiu em Londres, com o FTSE a depreciar 0,45%, e na Alemanha, com o DAX a cair 0,39%. Hoje, de acordo com dados provisórios, soube-se que a inflação na Alemanha subiu de 1,5% em maio para 1,8% em junho, quando comparada com igual mês do ano anterior. Os números definitivos são conhecidos a 10 de julho. A inflação mensal registou uma subida de 0,1% em junho, face ao mês anterior.
Em Paris, o CAC francês também depreciou 0,62%. O Instituto Nacional de Estatística anunciou que a dívida pública do país aumentou 36,5 biliões de euros entre o quarto trimestre de 2012 e o primeiro de 2013, atingindo 91,7% do PIB no final do primeiro trimestre deste ano.
O MIB italiano caiu 1,24%. De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas, em junho o índice de preços ao consumidor de Itália subiu 0,3% face ao mês anterior e 1,2% na comparação anual.
O IBEX madrileno caiu 1,04. Atenas acompanhou o sentimento positivo que se verificou na praça lisboeta valorizando 2,51%.
A determinar o comportamento dos investidores no velho continente estiveram também os dados vindos dos Estados Unidos.
Em junho, a atividade das empresas norte-americanas abrandou mais do que esperado. A atividade empresarial norte-americana caiu de 58,7 pontos, em maio, para 51,6 pontos, em junho, e registou a maior quebra mensal em mais de um ano, de acordo com o indicador publicado no Relatório Chicago MNI.
Por outro lado, a confiança dos consumidores norte-americanos diminuiu em junho, mas menos do que o que se previa. O índice de confiança dos consumidores medido pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters desceu de 84,5 pontos no final de maio para 84,1 pontos em junho.
Os mercados nova-iorquinos iniciaram hoje a sessão em baixa ligeira, antes de serem divulgados os indicadores económicos, mas à medida que a jornada avançava as bolsas apresentavam um comportamento misto. O índice industrial Dow Jones escorregava 0,38% e o tecnológico Nasdaq apreciava 0,13%.