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Questão síria penaliza mercados internacionais

Publicado 28.08.2013, 15:49
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Investing.com – A intervenção militar na Síria parece estar cada vez mais perto de se concretizar com a mesma evidência das quedas registadas nos mercados internacionais.

Os investidores são uma face visível dos receios face às consequências de um ataque ocidental liderado pelos Estados Unidos, perdendo o apetite pelo risco e apostando em outros ativos em vez de ações. A beneficiar deste cenário estão os metais preciosos. O ouro atingiu hoje o valor mais alto de três meses, enquanto o custo da prata alcançou o nível máximo em quatro meses.

Nas praças de referência do velho continente a espiral negativa do início da jornada persiste, tanto mais que o primeiro-ministro britânico pede autorização às Nações Unidas para se adotarem as “medidas necessárias para proteger os civis na Síria.”

Esta quarta-feira, o Reino Unido apresenta ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução de "condenação do ataque químico" ocorrido no passado dia 21 naquele país e na qual evoca a necessidade de uma resposta contundente. Com o apoio da China e da Rússia ao regime liderado por Bashar al-Assad, a via do consenso parece impossível.

Certo é que a tensão instalada se traduz numa “maré vermelha” internacional, com o índice Eurostoxx 50 a regredir 0,59% para os 2.733,16 pontos. As praças europeias refletem as perdas com o DAX alemão a tombar 1,36%. O presidente do Instituto Alemão para a Investigação Económica (DIW) considera que a conjuntura do país não deverá ser afetada pelo conflito sírio devido à reduzida escala da economia. Ainda assim não se descartam danos colaterais como a subida do preço do gás e do ouro negro se a crise alastrar ao Médio Oriente.

O CAC francês recuava a meio da sessão 0,48% e o IBEX madrileno 0,51%.

O FTSE londrino cedia 0,45%, no dia em que Mark Carney proferiu o primeiro discurso enquanto governador do Banco de Inglaterra. No ar ficou a possibilidade de se reforçarem os estímulos monetários, embora sem se saber de que forma, em nome da retoma económica e da criação de postos de trabalho. Outro dos próximos passos da instituição pode passar por suavizar as regras de liquidez nos bancos que atingirem os novos requisitos mínimos de capital.

Ainda no velho continente, só Atenas, com um avanço de 0,06%, e Milão, a somar 0,47%, escapavam às quedas. Isto apesar do clima de instabilidade política que se vive em Itália no Governo de coligação. Hoje o Tesouro italiano conseguiu colocar o valor máximo de 8.500 milhões de euros em dívida a seis meses, mas o país pagou ainda assim 0,886%, acima dos 0,799% suportados em julho.

Por Lisboa a tendência era negativa, com o PSI20 a atenuar as perdas do início da sessão, recuando 0,17%, com cinco cotadas em alta, 14 em baixa e uma inalterada. A banca pressionava, mas a Mota-Engil liderava as perdas com um tombo de 3,01% para os 2,582 euros por ação. Galp, Portugal Telecom e BES impediam maiores perdas.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street negociava em alta ligeira. O índice industrial Dow Jones somava 0,21% e o tecnológico Nasdaq 0,31%. O S&P 500 avançava 0,20%

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