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Reunião da FED pressiona investidores, bolsa de Lisboa acentua perdas

Publicado 17.09.2013, 15:22
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Investing.com - Os resultados da reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos só são conhecidos amanhã, mas à espera de um veredicto os investidores denunciam já alguma aversão ao risco, antevendo uma redução do programa de estímulos à maior economia do mundo. Na prática, o “quantitative easing” traduz-se na compra de obrigações no valor atual de 85 mil milhões de dólares por mês.

A cautela é palavra de ordem na Europa, dominada pelo “vermelho”. Lisboa acompanha o desempenho externo, pressionada também pelos juros soberanos, numa altura em que a “troika” se encontra em Portugal para retomar as avaliações regulares que tinham sido suspensas em julho por causa da crise política que se instalou no país.

A meio da sessão desta terça-feira, o PSI20 agravava as perdas do início da jornada. O índice principal do mercado lisboeta recuava 1,27% para os 5.942,00 pontos, com quatro cotadas em alta, 13 em baixa e três inalteradas.

A liderar as perdas estava o peso pesado Jerónimo Martins, com um recuo de 3,19% para 15,15 euros. O setor da banca continuava a castigar a praça lisboeta, com as ações do BES a recuarem 2,42% para os 0,806 euros. Os títulos do BCP e BPI estavam a ceder 1,02% e 0,97% para 0,097 euros e 0,917 euros respetivamente. Os papéis do ESFG estavam a valer 5,21 euros, resultado da queda de 0,31%. O BANIF mantinha-se estável nos 0,011 euros.

A ZON Optimus, que esta manhã estava em queda, inverteu o rumo e seguia a avançar 0,68% para 4,163 euros. Ainda no setor das telecomunicações, Portugal Telecom e Sonaecom regrediam 0,46% e 0,21% para os 3,22 euros e 1,945 euros respetivamente.

Toda a família Sonae negociava no “vermelho” com as ações da casa mãe a depreciarem 0,43% nos 0,916 euros e as da Sonae Indústria 0,87% para os 0,571 euros.

No setor energético, a EDP e a subsidiária EDP Renováveis contrabalançavam as perdas subindo 0,07% e 0,05% para cotar nos 2,713 euros e nos 3,988 euros respetivamente. A GALP estava a ceder terreno. As ações da petrolífera valiam 12,44 euros, fruto de uma queda de 1,89%.

A impedir maiores perdas nas negociações nacionais estavam a Mota-Engil, a apreciar 0,4% para 2,777 euros e a Altri, a somar 1,97% para 1,862 euros.

Lá fora, mantinham-se as perdas entre as praças europeias de referência, com o índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da Zona Euro, a ceder 0,04% para 2.893,53 pontos. Além da FED, a condicionar as negociações está a queda das vendas de automóveis na Europa, de 4,9%, em agosto. Um sinal de que a recuperação da economia do velho continente se processa de forma lenta.

O FTSE londrino regredia 0,27% e o IBEX madrileno 0,06%. O DAX alemão e o CAC francês recuavam 0,07% e 0,02% respetivamente. A par de Atenas, com um ganho de 0,40%, Itália avançava 0,12%.

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