Muitos europeus acreditam que a discriminação é uma coisa comum nos próprios países, mas segundo o último Eurobarómetro, a sociedade europeia está a tornar-se mais tolerante.
88% dos europeus dizem sentir-se confortáveis com uma mulher como Chefe de Estado. Isto representa um aumento de 7 pontos percentuais em comparação com o último inquérito realizado há quatro anos.
Do género à sexualidade. Mais de três quartos dos europeus defendem que a comunidade LGBTI deve ter os mesmos direitos que as pessoas heterossexuais, um aumento de 5 pontos percentuais.
Em relação à religião, os europeus estão cada vez mais confortáveis a trabalhar ao lado de pessoas com diferentes crenças. De acordo com os dados da União Europeia, esse número subiu quase 8% em relação ao último Eurobarómetro, há quatro anos.
Em relação à etnia, 63% dos europeus inquiridos disseram que têm amigos de uma origem étnica diferente da sua. Trata-se de um aumento de 1%.
No entanto, quase dois terços afirmaram acreditar que existe uma discriminação generalizada dos ciganos nos seus países.
Apesar dos resultados, registou-se um aumento dos crimes de ódio em certos países da União Europeia. Por exemplo, no Reino Unido e em França, os ataques antissemitas estão a aumentar. Mas, apesar disso, os resultados destes inquéritos mostram que a União, no seu conjunto, é agora mais tolerante.