Boa tarde! Espero que se encontrem todos bem de saúde e aos demais níveis da vossa vida! Hoje venho terminar de falar do último parágrafo da parte 2, e venho começar a falar de algumas diferenças existentes entre o sucedido em 2008 e o problema bancário/financeiro atual, para assim terminar de falar neste assunto na última parte deste mini ciclo de artigos a falar sobre este tema!
Então para terminar o assunto da “Parte 2”, eu disse que iria dar alguns exemplos (se a minha memória não me atraiçoa), e o prometido é devido! Regressamos a frase que disse na pergunta (Dou com uma mão e tiro com a outra), é assim que alguns Bancos Centrais reagem a pequenos percalços no caminho árduo de subida da taxa de juro diretora que se têm efetuado, ao redor do mundo!
Começamos pelo BCE (Banco Central Europeu), embora a instituição liderada por Christine Lagarde mantenha a subida da taxa de juro diretora e de outras taxas acessórias, não deixou de dar apoio a Itália, aquando do seu conhecido problema de dívida soberana em meados de 2022! Já a tender para o final deste mesmo ano (2022), o Banco Central Inglês, a medida que também ia aumentado a sua taxa de juro diretora, esta instituição evitou um colapso no sistema de pensões britânico, comprando as obrigações de longo prazo do governo britânico.
Mas qual a diferença de 2008 para o momento atual?
Primeiro temos que ter um ponto bem assente: atualmente não estamos numa recessão! Regressemos a 2008, a economia nessa altura estava numa tendência descendente cerca de 9 meses antes do colapso da Lehman Brothers (setembro de 2008). Desde 2008 a 2013, “quebraram” 492 entidades bancárias nos EUA! Atualmente, estamos perto daquilo que se dá o nome de “emprego pleno”, as famílias e empresas ainda têm os bolsos com algum dinheiro dos enormes estímulos monetários, e também do acesso aos cartões de crédito (até que não os consigam pagar, o dinheiro continua a entrar).
Ps: continua no próximo artigo!
Obrigado e continuação de uma ótima tarde!