Bom dia! Espero que se encontrem todos bem de saúde e aos demais níveis do vosso quotidiano! Terminei a “Parte 3” a falar de algumas diferenças (na verdade, foi só uma), mas no artigo de hoje (último), concluo as mesmas. Vamos então prosseguir!
Mas qual a diferença de 2008 para o momento atual? (Continuação)
O sistema bancário desde 2008 está muito mais regulamentado, daí que não há tanta especulação sobre empréstimos imobiliários de baixa qualidade com a agravante de sobreposição de produtos derivados. Aos dados de hoje, as instituições financeiras, revelam um baixo risco de incumprimento por parte dos seus clientes! O mesmo será dizer que o “incumprimento de hipotecas está próximo de mínimos históricos!
As instituições financeiros e o setor bancário de modo generalizado têm uma maior regulamentação e encontram-se mais bem capitalizados desde 2008, com os seus indicadores/rácios de caixa e índices de capital bem mais fortes atualmente!
Após as “enormes reformas bancárias” que houve por volta de 2010, o setor bancário viu-se beneficiado com muito mais transparência e menos especulação, em áreas mais complexas e desconhecidas dos mercados financeiros!
Por último e a situação mais recente, têm a ver com os bancos a terem que lidar com perdas de capital graças ao trabalho até agora desenvolvido pela “FED”. Vamos ao exemplo do “Silicon Valley Bank”, este banco estava investido de forma “agressiva” em títulos do tesouro dos Estados Unidos da América, só que apesar de saber o risco que advinha desse mesmo investimento, ignorou os mesmos, daí que podemos dizer que existe uma incompatibilidade de risco, no que confere a taxa de juro, em termos de período temporal! Ou seja, atualmente, é (mais fácil) reverter as taxas de juro e remover a pressão sobre o balanço, enquanto em 2008 os bancos lidavam com perdas irrecuperáveis/irreversíveis em termos de crédito.
Obrigado e continuação de um ótimo dia!