Abertura Europa: China e Grécia impulsionam instabilidade nos mercados
Os principais índices europeus iniciaram a última sessão da semana negativos – DAX (-0,84%), CAC (-0,70%) e AEX (-0,95%) – num dia marcado pelo acentuar das preocupações com a economia chinesa, após a divulgação do indicador de actividade industrial aquém do estimado.
A condicionar os índices europeus está ainda a demissão do primeiro ministro grego Alexis Tsipras e a marcação de eleições antecipadas para Setembro. Esta decisão ocorreu no dia em que o país recebeu a primeira tranche do terceiro programa de assistência financeiro no valor de EUR 13 mil mn.
As yields de dívida helénica registam um pick-up em todas as maturidades. A nível sectorial, o sentimento negativo é transversal a todos os sectores, realçando a underperformance do sector de tecnologias de informação (-1,45%) penalizado pela holandesa ASML (-1,92%), sem newsflow relevante que justifique.
Num dia de fraco newsflow empresarial, a Lufthansa desvaloriza 2,96% em seguimento de um downgrade para ‘sell’ por parte de uma casa de investimento internacional.
O índice accionista nacional iniciou a sessão com perdas superiores ao ponto percentual (-1,06%), partilhando o sentimento dos congéneres europeus.
Numa sessão de reduzido newsflow empresarial na esfera nacional, apenas duas cotadas negoceiam com ganhos - PHarol (+1,58%) e REN (+0,80%).
A liderar as perdas, destaque para a Impresa, que recua 2,74%, seguida pela Semapa, que recua 2,43%, numa sessão em que a Portucel (-1,57%) afirmou que irá cooperar com as autoridades norte-americanas na investigação do caso de anti-dumping.
Nota final para o sentimento negativo no sector bancário, com o BPI e o BCP a recuarem respectivamente 1,80% e 1,77%.
Equipa Research