Abertura Europa: China penaliza arranque de sessão europeu
Os principais índices europeus iniciaram a sessão praticamente inalterados – DAX (+0,05%), CAC (-0,01%) e AEX (+0,21%) – num dia em que o Shanghai desvalorizou 6,15%, com os investidores a recearem um abrandamento de estímulos à economia chinesa após bons indicadores no mercado imobiliário.
O crude mantém a tendência negativa da sessão anterior (-0,91%), penalizado pelo excesso de oferta mundial, o que tem vindo a penalizar o sector de energia que desvaloriza 0,31%. A Royal Dutch Shell não beneficia da aprovação para exploração de um poço de petróleo no Alasca e recua 0,51%.
O sector de health care lidera os ganhos diários, beneficiando da performance da Merck KGAA (+1,97%) no seguimento de um upgrade para ‘outperform’ por parte de uma casa de investimento internacional.
A nível individual, a RWE desvaloriza 1,69% após o título ter sido alvo de um downgrade para ‘sell’.
O índice accionista de referência português iniciou a negociação flat, ao variar apenas 0,04%.
O sector bancário transacciona no vermelho – BCP (-0,48%), BPI (-0,39%) e Banif (-1,67%) – num dia em que a imprensa nacional noticiou que a Anbang oferece 3,5 mil milhões pelo Novo Banco, o que resulta num prejuízo de 1,5 mil milhões para o Fundo de Resolução.
Dos 3 bancos que integram o índice, o BPI é o menos afectado após ser noticiado que a CaixaBank mantém o interesse no banco Português e contínua em conversações com os restantes accionistas para desblindar os votos.
A Impresa, a Sonae e a Mota Engil lideram os avanços nesta manhã ao valorizar 1,73%, 1,40% e 0,93%, respectivamente.
Equipa Research