Abertura Europa: China volta a penalizar índices europeus
Os principais índices europeus prolongam as perdas observadas na sessão anterior – DAX (-2,43 %), CAC (-2,52%) e AEX (-2,49%) – após o Banco Central Chinês ter desvalorizado a sua moeda local, pelo segundo dia consecutivo.
Nenhum sector escapa às perdas, ainda que as mesmas sejam mais expressivas no sector automóvel (-3,65%), no de luxo (-3,79%) e no de retalho (-2,71%), justificado pela maior exposição das cotadas destes sectores à China.
O cross Eur-Usd segue a valorizar, num dia que será divulgada a produção industrial da Zona Euro no mês de Junho e após Alexis Tsipras ter convocado o parlamento grego para aprovar as medidas do terceiro programa de resgate.
A nível individual, a Unilever lidera as perdas ao recuar 4,58%, no seguimento de um downgrade para ‘sell’ por parte de uma casa de investimento internacional.
Numa sessão negativa, realce para os ganhos, ainda que ligeiros, da E.ON (+0,04%) após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
Nota ainda para a alemã Henkel que desvaloriza 6,20%, num dia em que divulgou um lucro trimestral que desapontou as estimativas dos analistas.
O índice de referência do mercado accionista português segue com perdas de 0,94%, em linha com os congéneres europeus.
Num arranque de reduzido newsflow empresarial na esfera nacional, apenas duas cotadas negoceiam com ganhos – Teixeira Duarte (+4,23%) e Galp (+0,40%) -, com a última a beneficiar da atribuição do fornecimento de combustíveis à rede de postos dos hipermercados Jumbo por 2 anos.
Na esfera das perdas, nota para a Impresa, que lidera o sentimento negativo (-3,21%), seguida pela Mota-Engil (-2,40%), que inverte parcialmente os expressivos ganhos da sessão anterior. A Portucel encerra o pódio de maiores perdas, ao recuar 2,17%.
Equipa Research