Abertura Europa: Indicadores alemães negativos não penalizam mercados
Os principais índices europeus iniciaram a sessão com ganhos ligeiros – DAX (+0,36%), CAC (+0,22%), IBEX (+0,28%) e FTSE 100 (+0,72%) – não obstante a divulgação de indicadores mensais (-2% vs. -0,5%) e anuais (-0.5% vs. 0,6%) das encomendas fabris que desapontaram as estimativas.
A nível sectorial, destaque para as perdas do sector de energia (-0.25%), que evoluiu em contraciclo com o crude nos mercados internacionais.
Os sectores financeiro (+0,76%) e de materiais (+0,75%) lideram o sentimento positivo. A nível individual, e não obstante as notícias que indicam a recolha de 190 mil veículos na India devido ao diesel gate, aprecia 1,65%. A impulsionar o sector financeiro, nota para os ganhos de 1,28% e 1,07% do Santander e BBVA (MC:BBVA) respectivamente. A Saint Gobain (PA:SGOB) recua 2,49%, no dia em que deixa de negociar com direito a dividendo. A Air France recua 3,08% após o presidente executivo indicar que a greve dos pilotos poderá custar dezenas de milhões de euros à empresa.
O PSI-20 iniciou a semana no verde (+0,24%), seguindo a tendência positiva dos principais índices europeus. A impedir maiores ganhos do índice está o BCP (LS:BCP), que segue com uma desvalorização de 2,50%, num dia em que a Blackrock anunciou que reduziu a participação para menos de 2% no capital social do banco e com a CMVM a deliberar a proibição temporária de vendas a descoberto das acções do BCP durante o dia de hoje.
Por oposição, a Pharol (LS:PHRA) lidera os ganhos (+2,07%) seguida pela Galp (LS:GALP) (+1,16%) com o preço do crude nos mercados internacionais a registar uma valorização superior a 1%.
Nota ainda para o sector de retalho com a Jerónimo Martins (LS:JMT) e Sonae (LS:YSO) a ganharem 0,73% e 0,55% respectivamente, sem notícias de relevo que justifique.
Equipa Research
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