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Análise Semanal de Mercado BiG (USDMXN, EURZAR, Crude WTI, Paládio)

Publicado 24.04.2019, 20:56
Atualizado 09.07.2023, 11:32

USDMXN: Moedas emergentes desvalorizam num contexto de aversão ao risco e de desalavancagem da China

O novo presidente mexicano Andrés Obrador tem anunciado reformas económicas que foram bem-vistas pelos investidores, como foram os casos dos cortes na publicidade oficial, do aumento da transparência sobre a despesa pública e da abertura de 20 novos campos de petróleo geridos pela empresa Pemex. Em comparação com o investimento zero nos últimos três anos de liderança do ex-presidente Nieto, Obrador está a conseguir inovar.

Porém, a desalavancagem estrutural pretendida pela China e a aversão ao risco à escala global atraem fluxos de investimento para o dólar americano e ditam a saída de moedas emergentes como o rand sul-africano e o peso mexicano.

Referência técnica: O USDMXN está bem defendido pelo suporte horizontal nos 18,75, que tem sido respeitado ao longo dos últimos anos. Abaixo dessa zona, assumimos a perda máxima. Como zona-alvo, procuramos os 19,26. O estocástico lento em situação de sobrevenda técnica reforça a nosas visão compradora.

EURZAR: Moedas emergentes desvalorizam num contexto de aversão ao risco e de desalavancagem da China

As eleições gerais na África do Sul, para eleger uma nova assembleia nacional, estão marcadas para 8 de Maio. Espera-se que o parrtido African National Congress (ANC) se mantenha no poder e que o presidente incumbente Ramaphosa mereça novamente a confiança dos eleitores. Em termos políticos, não se esperam portanto alterações.

A África do Sul depende fortemente de exportações de matérias-primas em bruto para a China, como o carvão, o minério de ferro e a platina. Por este motivo, o crescimento económico sul-africano reflecte o chinês. O abrandamento económico da China, a par da recente vontade do poder político chinês em desalavancar estruturalmente a economia, poderá penalizar os activos sul-africanos.

Referência técnica: O par formou recentemente um ombro-cabeça-ombro invertido. Colocando a perda máxima abaixo da neckline traçada no gráfico (em torno dos 15,89) e um objectivo nos 16,15, poderemos beneficiar da desvalorização das moedas emergentes, num contexto de maior aversão ao risco.

Crude WTI: Fim das isenções nas sanções ao Irão poderão ditar última toada altista deste impressionante rally

Ontem, o presidente Trump afirmou, de forma surpreendente para o mercado, que não renovaria as isenções aos países que, até Maio, estão dispensados de participar nas sanções impostas pelos EUA às exportações de petróleo iraniano. Desta forma, Trump pretende reduzir as exportações de crude iraniano a zero, o que despoletou preocupações em relação a uma potencial escassez, num mercado global que já se encontra em equilíbrio.

Não antevemos que a reacção em alta se prolongue consistentemente. Na realidade, não acreditamos que Trump atinja o seu objectivo. Pelo menos um dos cinco maiores compradores de petróleo iraniano, a China, que discorda com sanções unilaterais, não deverá aderir. Adicionalmente, após os cortes acordados pela OPEP+, em Dezembro, existe capacidade suficiente para o cartel e os seus aliados, nomeadamente a Rússia incrementarem a sua produção, compensando as exportações iranianas (estimadas em 1 a 1,3 milhões de barris/dia). Para além disso, esta medida de Trump deverá motivar uma expansão de inventários de petróleo iraniano, que terão acumulado cerca de metade da produção nos últimos cinco meses. Mais tarde ou mais cedo, legal ou ilegalmente, este petróleo deverá ser escoado para o mercado, expandindo a oferta, perante abrandamento económico mundial.

Referência técnica: Com elevada força compradora, o crude WTI trepou até mais uma das inúmeras resistência horizontais. A eventual superação dos USD 66,5-67 por barril, poderá permitir ao crude uma escalada até ao nível dos USD 68,7 e, na melhor das hipóteses, aos USD 70. Se lá chegar, neste nível catalisadores técnicos, fundamentais e de sentimento deverão desencadear uma significativa correcção.

Paládio: Continuação de tendência altista deverá permanecer a norma no paládio no médio-prazo

Após as fortes subidas do paládio desde Agosto do ano passado, o metal tem corrigido devido à tomada de mais-valias, no entanto os preços foram afectados também pelos indicadores relativos às vendas de automóveis na China e nos Estados Unidos, o que pesou no sentimento dos investidores, uma vez que este metal é fundamentalmente utilizado para catalisadores de veículos a gasolina.

Embora o paládio tenha corrigido cerca de 16% a procura por catalisadores deverá aumentar este ano, devido aos maiores requisitos legais, pelo que a médio prazo o paládio deverá continuar suportado por factores fundamentais.

Referência técnica: Após um canal ascendente que se estandeu por cerca de 7 meses, o metal acabou por corrigir e suportar perto dos $1.300 que também coincidiu com o valor de 38,2 de Fibonacci. Existe potencial para o paládio quebrar em alta a resistência e retomar tendência de alta.

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