Boa tarde! Espero que se encontrem todos bem. Hoje irei falar sobre “Inflação” e como os Bancos Centrais a podem querer “deixar crescer, mas de forma controlada”. Neste caso, irei falar de forma particular da FED, apesar de que, esta situação encaixa também noutros países ao redor do mundo além da primeira potência mundial, os Estados Unidos da América.
No caso dos Estados Unidos da América, o país foi fortemente afetado com a pandemia de Covid-19, a semelhança do resto do mundo. Os níveis de desemprego nos EUA alcançaram níveis recorde, algo que nunca se viu em toda a história dos EUA. Então o que fez a Reserva Federal Norte Americana? “Comprou tinta e papel” e começou a imprimir dinheiro sem precedentes, o mesmo que dizer, “criar dinheiro do nada”.
Com esta medida de “criação de dinheiro do nada”, o que sucedeu? As poupanças das famílias aumentaram mais de 2 triliões de dólares desde o período pandémico derivado dos estímulos económicos concedidos as famílias, ao já acumulado anteriormente (antes da pandemia).
Estas medidas implementadas pela FED tiveram duas consequências ao longo do tempo. São elas, o aumento das poupanças das famílias que hoje ascende “ligeiramente” acima dos 4 triliões de dólares, e também uma consequência da ação anterior, o dinheiro entregue as famílias está em “modo poupança” e não serve para estimular a economia.
Vamos responder à pergunta do título, “Os Bancos Centrais querem + inflação”? Depende! Mais inflação permite que a Reserva Federal “obrigue” as pessoas a gastar o “dinheiro em excesso”, pois, as pessoas não querem perder poder de compra, e a Reserva Federal quer estimular a economia do país. Em termos laborais, maior inflação permite também “obrigar” as pessoas a trabalhar para conseguir mais ingressos, pois, o custo de vida está mais alto, e os muitos americanos que não queriam trabalhar (principalmente classe baixa) viu-se obrigada a ir à procura de trabalho para fazer face às despesas e assim o país começou a recuperar. Por outro lado, a FED está a olhar com principal preocupação para o risco de “estagflação”, o que nenhum país deseja.
Atualmente a que colocar tudo na balança, em termos laborais estamos no momento atual, superiores aos níveis pré-Covid19. Daí que, na minha opinião, está na “hora certa” da FED colocar um travão a espiral inflacionista que se está a verificar. Sem dúvida que foi muito bem “jogado” por parte da FED.
Obrigado!