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Comércio eletrónico: O impacto da Covid 19 em Portugal

Publicado 12.07.2021, 14:15

Segundo dados divulgados pelo Statista, Portugal ocupa o 43º lugar no ranking mundial de receitas no mercado do comércio eletrónico B2C, com um volume de negócios de 3.054 milhões de euros em 2020, registando um crescimento de 19,5% em comparação com 2019. 

A moda lidera, mas alimentos têm o maior crescimento

O segmento mais significativo é a indústria da moda, representando 34,3% do total das receitas geradas. No entanto, o sector que mais cresceu durante 2020 foi o dos alimentos e cuidados pessoais (+26,9%) em detrimento das compras em lojas físicas, refletindo uma nova tendência nos hábitos de consumo. Globalmente, as previsões indicam que o mercado do comércio eletrónico B2C continuará a crescer nos próximos cinco anos para atingir 4.117 milhões de euros em 2025. O número de encomendas através do comércio eletrónico aumentou significativamente e o mesmo aconteceu com as despesas por encomenda. O grupo de utilizadores que fizeram 3 a 5 encomendas aumentou 4%, os que fizeram 6 a 10 encomendas aumentaram 9,5% e os que fizeram mais de 10 encomendas aumentaram 6,9%. O número de encomendas entre €100 e €499 aumentou em 15,7% e as encomendas superiores a €500 aumentaram em 8%. 

Quem compra mais?

No que concerne ao perfil do comprador online entre a população portuguesa dos 16 aos 74 anos de idade, observa-se que a taxa de utilização do comércio eletrónico é ligeiramente mais elevada nos homens (36,2%) do que nas mulheres (34,3%). De acordo com o relatório do Euromonitor Mobile e-Commerce em Portugal 2021, as medidas de bloqueio relacionadas com o Covid-19 levaram a um aumento do número de clientes digitais e, portanto, a uma maior procura do comércio eletrónico. 

A tendência de crescimento vai continuar?

Como resultado desta mudança de paradigma, as empresas portuguesas tiveram de enfrentar desafios técnicos e tecnológicos para se adaptarem às novas experiências de compra através de plataformas de comércio eletrónico.

Agora, a grande questão que se coloca é o que irá acontecer quando voltarmos à tão desejada normalidade: voltaremos aos nossos hábitos de consumo anteriores dando primazia às compras físicas ou, a pandemia foi apenas o gatilho para a explosão do comércio eletrónico? Em ambos os casos, uma coisa é certa: as empresas têm de estar atentas ao evoluir das tendências de consumo e adaptar-se muito rapidamente às preferências dos consumidores.

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