Na última sessão desta semana, as principais bolsas de ações na Europa registaram uma performance positiva, com destaque para o índice Britânico, FTSE100, que subiu 1,04%, suportado pelo enfraquecimento da libra esterlina (-1,75% face ao dólar norte-americano).
O STOXX600 registou uma subida de 0,32%. Dos 19 principais setores, 7 fecharam no vermelho, em que os mais pressionados foram Viagens & Lazer (-0,76%), Utilities (-0,71%) e Retalho (-0,40%). Os setores que mais subiram foram Químicas (+1,32%), Construção & Materiais (+1,07%) e Seguros (+0,83%).
O PSI20 observou uma subida de 1,12%. 5 dos 19 títulos do índice caíram no dia, com destaque para Montepio (LS:MPIO) (-5,78%), Mota-Engil (-4,50%) e Corticeira Amorim (LS:CORA) (-1,17%). Os títulos com melhor performance foram Pharol (LS:PHRA) (+6,50%), BCP (LS:BCP) (+4,59%) e Ibersol (+1,23%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro registaram uma dia de descida: França -0,4 p.b., Portugal -2,3 p.b., Espanha -3,8 p.b. e Itália -7,7 p.b. A exceção do dia foi a Alemanha que subiu 0,6 p.b.
Ewald Nowotny, presidente do Banco Central da Áustria, referiu que uma subida adicional do euro iria pressionar ainda mais a evolução da inflação. Defendeu a realização de um debate sobre a forma como é definida a meta da inflação do Banco Central Europeu, no sentido de considerar um intervalo. Acredita que o resultado das eleições no Reino Unido não irá tornar mais fácil as negociações do BREXIT com a União Europeia, mas sublinhou que ambas as partes têm interesse em criar as condições necessárias para que as conversações tenham êxito.