Principais conclusões da análise técnica semanal:
- S&P500 - Continuamos a ver o índice limitado no curto prazo. Aliás, os indicadores técnicos do gráfico diário começaram já a dar sinais de perda de momento. Mantemos um enviesamento positivo para o médio prazo;
- EuroStoxx50 - Tendo em conta o alívio já observado nos indicadores técnicos do gráfico diário, deixamos em aberto a realização de novas tentativas em direção aos 3334 pontos (máximo de 3 de janeiro). Vemos o Euro Stoxx 50 como encontrando-se limitado para as próximas semanas, até que ocorra um ajuste mais significativo nas condições técnicas do gráfico diário;
- PSI 20 - Apesar da consolidação junto da média móvel de 50 dias, não podemos por parte a hipótese de o movimento de correção ainda não estar terminado. Mantemos para já inalterada a opinião positiva de médio prazo relativamente a uma deslocação para junto dos máximos de agosto de 2016 (4841 pontos);
- Bovespa - Forte subida dos indicadores técnicos do gráfico diário poderá provocar uma consolidação no curto prazo. Esperamos que o índice se mantenha acima dos 62934 pontos. Continuamos a ver como possível a quebra dos máximos de início de novembro, com o índice a deslocar-se para junto dos 65485 pontos;
- WTI - Continuamos a ver o petróleo inserido num padrão de consolidação entre os $50,00 e os $54,00. Não pomos, inclusivamente de parte a quebra dos $50,00, o que colocaria a nossa atenção nos $48,72 representando uma retração de 50% da subida entre 14 de novembro de 2016 e 3 de janeiro de 2017;
- Ouro - As mais recentes sessões mostraram um movimento de consolidação. Tendo em conta a situação deoverbought no RSI, vemos riscos desse movimento poder ter continuidade. Definimos como ponto de atração os $1182;
- Euro/dólar - Os indicadores técnicos do gráfico diário, apesar da subida, permanecem ainda afastados de uma condição de overbought. Desta forma vemos ainda espaço para o euro continuar o seu movimento de subida, definindo como ponto de atração os 1,0854$/€, junto da média móvel de 100 dias e do máximo de 8 de dezembro;
- Gráficos em destaque esta semana - O aumento das expectativas de inflação da Zona Euro ao longo dos últimos meses coincidiu com um aumento da inclinação da yield curve das obrigações do governo Alemão (diferença entre os 10 e os 2 anos). A evolução dos indicadores de sentimento para empresários e famílias sugerem que a economia Portuguesa deverá ter prolongado no final de 2016 os sinais positivos observados no 3º trimestre de 2016.
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.