O índice S&P500 terminou a sessão de ontem com um ganho de 0,22%. Apenas 3 dos 10 principais setores do índice terminaram a sessão no vermelho. Energia (+1,78%) e Utilities (+1,22%) lideraram os ganhos na sessão. Sessão mista para os principais índices de ações na Ásia: Japão / TOPIX +0,38%, China / Shanghai Composite +0,18% (no momento em que escrevemos), Taiwan / TAIEX -0,97%, Coreia / KOSPI +0,04% e Austrália / ASX200 +0,34%.
Tivemos ontem mais um discurso por parte de William Dudley, presidente do Fed de Nova Iorque (com voto em 2016). Referiu que o mercado de trabalho continua a apresentar uma evolução positiva, permitindo afastar os receios quanto a um eventual abrandamento no ritmo de expansão da economia. Quanto aos salários, William Dudley referiu que começam a ser observados sinais de gradual aceleração no seu ritmo de crescimento, embora acredite que o mercado de trabalho ainda não se encontra numa situação de pleno emprego.
O calendário económico não tem hoje grandes motivos de interesse. A nossa atenção estará, mesmo assim, na divulgação por parte do Banco de Portugal da leitura de julho para os seus indicadores avançados. Após o abrandamento observado no ritmo de expansão da atividade económica na primeira metade do ano, este indicador poderá ser importante para ter uma primeira ideia de como a economia iniciou o 2º semestre de 2016.
No calendário das agências de rating de hoje, o destaque vai para a possibilidade de a Fitch rever o rating de Portugal na sexta-feira. No mês de março, a Fitch manteve o rating em “BB+” mas reviu em baixa as perspetivas de “Positivas” para “Estáveis”, refletindo a deterioração das expetativas de médio prazo para a redução da dívida pública em percentagem do PIB, num ambiente de crescimento económico moderado.
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