Sentimento misto para os principais índices de ações Europeus. O índice com melhor performance foi o Italiano (FTSEMIB +0,22%), enquanto o índice Inglês (FTSE100 -1,14%) destacou-se pela negativa após o final da reunião do Banco de Inglaterra ter provocado uma valorização da libra esterlina de 1,42% face ao dólar norte-americano, no momento em que escrevemos.
O STOXX 600 registou uma ligeira subida de 0,12% na sessão. 6 dos 19 setores tiveram uma performance negativa em que o mais pressionado foi o dos Recursos Naturais (-1,44%). Os setores que melhor se comportaram foram Retalho (+1,20%) e Petróleo & Gás (+0,85%).
O PSI 20 voltou a destacar-se na Europa com uma subida de 0,63%, impulsionado por títulos como Sonae Capital (LS:SONAC) (+4,35%) e Galp (LS:GALP) (+2,02%). Os títulos que mais caíram foram Corticeira Amorim (LS:CORA) (-1,09%) e EDP (SA:ENBR3) (-0,39%).
Dia de subida para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Alemanha +1,2 p.b., França +1,3 p.b., Itália +1,9 p.b. e Espanha +2,3 p.b. A exceção do dia foi Portugal que recuou 0,6 p.b.
Peter Praet, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, referiu, num discurso em Frankfurt, que a força e a resiliência da recuperação económica tendem a aumentar a confiança relativamente à capacidade de a inflação deslocar-se para a meta definida. De qualquer forma, voltou a sublinhar que a inflação permanece, para já, fraca, o que justifica uma postura de paciência e persistência. Considera que a recuperação da inflação permanece dependente de condições financeiras favoráveis e, consequentemente, de uma política monetária expansionista.