Europa: com a exceção de Itália (-0,42%, em resposta às eleições de domingo) e Portugal (-0,03%), a sessão foi positiva para os principais índices europeus de ações, com destaque para Alemanha (+1,49%), beneficiando da evolução dos índices nos EUA.
O STOXX600 fechou com uma subida de 1,04%. Apenas o setor dos Seguros fechou o dia no vermelho (-0,06%, reflexo da cotação da Axa, -9,7%, após o anúncio da aquisição do XL Group). De lado dos ganhos, tivemos Tecnologia (+2,51%), Químicas (+1,80%) e Utilities (+1,63%), em dia de descida nas yields das obrigações de governo na região.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: a sessão foi mista para as yields nas obrigações a 10 anos na região. Itália registou uma subida de 3,6 pontos de base para 1,990%, no contexto de incerteza política criada com as eleições de domingo. Portugal registou uma queda de 4,8 pontos de base para 1,917%. O spread entre as yields das obrigações portuguesas e alemãs a 10 anos desceu 2,6 pontos de base.
O governador do Banco Central de Espanha referiu ontem que a economia deverá apresentar um ritmo de crescimento acima de 2,5% em 2018 (vs. consenso 2,6%). Considerou que o tema da Catalunha não teve um impacto significativo na economia espanhola. Referiu também que o crescimento do emprego é determinante para a melhoria do sistema público de pensões.
Portugal: o PSI20 fechou quase inalterado (-0,04%). 11 dos 18 títulos do índice encerraram com ganhos, com destaque pela positiva para Altri (LS:ALSS) (+3,0%), que apresenta os seus resultado de 2017 esta semana, Corticeira Amorim (LS:CORA) (+2,0%) e NOS (+1,6%). Os títulos mais pressionados foram Sonae Capital (LS:SONAC) (-5,7%) e BCP (LS:BCP) (-3,2%).
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