O mês de Julho ficou marcado pela descida de 0,25 pp da taxa de juro directora da Reserva Federal (FED), a primeira desde a crise financeira de 2008. Contudo, esta decisão por parte do banco central não marca, de acordo com o seu presidente Jerome Powell, o início de uma fase de cortes de taxa, mas apenas um ajustamento às actuais condições do ciclo económico. Por sua vez na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) optou por deixar as taxas de juros inalteradas, mas deixou em aberto a possibilidade de novos estímulos monetários já após o verão.
Em termos políticos, o parlamento espanhol chumbou a investidura do vencedor das últimas eleições legislativas Pedro Sanchez. Assim, o cenário de novas eleições ganha força, com a falta de entendimento entre o PSOE e o Podemos. No Reino Unido, Boris Johnson é o novo primeiro-ministro após ter ganho as eleições no partido Conservador, tendo, assim, de conduzir as negociações do Brexit com a União Europeia.
Os mercados accionistas norte-americanos registaram novos máximos em Julho, com o índice S&P-500 a ultrapassar os 3.000 pontos durante o mês. Na Europa, o índice de referência EuroStoxx-50 registou uma queda de 0,2%. Por fim, o par EUR/USD terminou o mês nos 1,1076 (- 2,6%, no mês), após o corte de taxa de juro por parte da FED. Durante o mês, não foram realizadas alterações na Alocação de Activos. As Carteiras mantém um nível considerável de Liquidez, visando acomodar a subida da volatilidade nos mercados financeiros e aproveitar uma eventual correcção para reforçar algumas posições.