Principais conclusões da análise técnica semanal:
- S&P500 - Não vemos que a tendência de subida esteja em causa. Contudo, vemos riscos de o período de consolidação/correção não estar ainda terminado. Entretanto, a queda observada provocou já uma retração nos indicadores técnicos do gráfico diário. Uma recuperação nestes indicadores parece possível, o que, a confirmar-se, suportaria um movimento de subida para o S&P500;
- EuroStoxx50 - A última semana mostrou-nos sinais que poderão apontar para algum enfraquecimento da tendência de subida. Adotamos uma postura mais cautelosa, procurando sinais de uma aproximação aos 3346 pontos e à média móvel de 50 dias (3333 pontos);
- PSI20 - No momento em que escrevemos, o PSI20 quebrou já os 4660 pontos, o que é visto como importante para confirmar a capacidade de o índice apresentar um movimento mais significativo de subida. Próximo ponto de atração definido nos 4715 pontos. Melhoria dos indicadores técnicos na última semana reforça o ponto de atração de médio prazo definido nos máximos de agosto de 2016;
- Bovespa - Os indicadores técnicos do gráfico diário registaram uma queda significativa. A sua recuperação poderia suportar o índice no curto prazo. A média móvel de 50 dias (65377 pontos) poderá representar uma importante resistência. Continuamos a ver riscos de o movimento de correção iniciado no dia 23 de fevereiro ainda não estar terminado;
- WTI - O WTI permanece junto da sua média móvel de 200 dias. Não colocamos de parte a hipótese de ser observado um novo mínimo no curto prazo, mas mantemos a expectativa quanto a uma recuperação em direção aos $51,00;
- Ouro - Reconhecemos a importância da resistência oferecida pela média móvel de 200 dias, tal como aconteceu em finais de fevereiro. Desta vez, vemos razões para este patamar ser quebrado. Próximos pontos de atração definidos nos $1266 e nos $1282. Mais próximos suportes nos $1224 (média móvel de 50 dias) e nos $1234;
- Eurodólar - O euro testou o máximo de 2 de fevereiro, em linha com as nossas expectativas da semana passada. Próximo ponto de atração encontra-se definido nos 1,0874$/€, ou seja no máximo de 8 de dezembro e junto da média móvel de 200 dias. Este ponto de atração representa um importante obstáculo para o euro;
- Gráficos em destaque esta semana - Ao contrário do que aconteceu no período 2012/2015, o ano passado mostrou já uma economia da Zona Euro capaz de fechar o gap em termos de ritmo de crescimento económico face à economia dos EUA. Os últimos meses mostram uma significativa relação entre a cotação do euro face ao dólar e a diferença de yields a 10 anos entre a Alemanha e os EUA.