MACRO - Índice PMI Composto da Markit para a Zona Euro Regista Subida em Junho

Conclusões: o índice PMI composto da IHS Markit registou um ganho de 0,7 pontos na leitura preliminar de junho para 54,8 (vs. consenso 53,9), após o mínimo de 18 meses observado em maio. Mesmo assim, a leitura preliminar de junho é a segunda mais baixa dos últimos 17 meses. Esta é a primeira subida desde janeiro e colocou a média do 2º trimestre de 2018 em 54,7 (no valor mais baixo desde o 4º trimestre de 2016), o que compara com 57,0 para os primeiros 3 meses de 2018 e com uma média de 56,4 para o ano de 2017. A leitura preliminar do índice PMI composto da IHS Markit para junho parece compatível com um ritmo de crescimento do PIB em volume entre 0,4% e 0,5%.

Em termos dos países, França e Alemanha registaram ambos subidas no mês, beneficiando do comportamento do setor dos serviços. O resto da área do euro deverá também ter registado uma melhoria no mês. Para a área do euro como um todo, o PMI dos serviços aumentou 1,2 pontos para 55,0 (vs. consenso 53,8), para um máximo desde fevereiro, o que mais do compensou a queda no PMI da indústria (-0,5 pontos para 55,0, vs. consenso 55,0), tendo atingido o valor mais baixo desde novembro de 2016.

O detalhe do inquérito mostrou, pela positiva, uma aceleração no ritmo de expansão das novas encomendas (embora, na indústria, tenha sido atingido o valor mais baixo em 22 meses para esta componente, com as novas encomendas para exportação junto de mínimos para mais de um ano e meio). A componente do emprego também acelerou, tendo atingido um dos valores mais elevados dos últimos 18 anos.

Há também referências em como a recuperação observada no mês reflete alguma normalização após o impacto de feriados no mês anterior, mas também indícios de enfraquecimento na procura, em alguns casos relacionados com preocupações políticas e em torno da política comercial. O índice de expectativas a 12 meses atingiu o valor mais baixo em 19 meses. A componente de preços nos inputs atingiu em junho a segunda leitura mais elevada em 7 anos, enquanto a componente dos preços de venda atingiu o valor mais elevado desde fevereiro e o terceiro mais elevado dos últimos 7 anos (embora com divergência entre a indústria - mínimo de 9 meses - e serviços - segunda leitura mais elevada dos últimos 10 anos).

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