A sessão foi positiva para a generalidade dos principais índices de ações na Europa. O início do dia foi marcado pela notícia da incapacidade por parte de Angela Merkel para formar uma coligação de governo com "Os Verdes" e o FDP, após este segundo partido ter decidido abandonar as negociações. O STOXX 600 acabaria o dia com um ganho de 0,67%, mais do que anulando a queda observada na sexta-feira (-0,29%). Apenas 2 dos 19 principais setores do Stoxx600 terminaram o dia no vermelho (seguros e imobiliário). Automóveis (+1,33%), Recursos Naturais (+1,21%) e Saúde (+1,17%) lideraram os ganhos no dia.
Em Portugal, o índice PSI20 ganhou 0,41%. 5 das 18 cotadas do índice registaram perdas na sessão, com destaque para BCP (LS:BCP) e CTT (LS:CTT). A REN (LS:RENE) terminou o dia com uma ligeira subida de 0,15%. A partir de amanhã, a REN irá transacionar sem os direitos de subscrição do aumento de capital.
Mais um dia de descida nas yields a 10 anos de Portugal (-3,9 pontos de base), Espanha (-4,1 pontos de base) e Itália (-3,4 pontos de base), mostrando que continua intacto o ambiente de "procura de yield".
Na Alemanha, a yield para igual maturidade terminou o dia praticamente inalterada (+0,1 pontos de base).
Sem novidades o discurso de Mario Draghi no Comité de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu de hoje. Mario Draghi reafirmou que a expansão económica na região permanece sólida e abrangente, mas que uma política monetária bastante expansionista continua a ser necessária.