Boa noite! Espero que se encontrem todos bem aos diversos níveis da vossa vida. Hoje irei falar sobre um “ditado” muito popular pelas ruas de Wall Street e que ecoa na mente dos investidores. Com a situação atual que se vive no mundo será de aplicar o célebre ditado, “Sell in may and go away”? Possível que sim.
A contribuir para a possível realização deste ditado estão fatores como a invasão da Ucrânia pela Rússia, o tema inflacionista, que pode sofrer um revés nos próximos meses, é preciso ter bastante atenção a este tópico, mas não me querendo alongar fica o alerta, e ainda o “ressurgimento” da pandemia em alguns lugares do mundo. Por estes fatores principais, diria que já pesa bastante no sentimento do investidor e “navegar” em águas incertas muitas vezes acarreta riscos, e o prémio atual pode não compensar esse mesmo risco. O rendimento dos títulos a 10 anos, estão bastante perto da cotação dos 3% e os 4% que já foram uma miragem, estão à vista.
Outra famosa frase dita e relembrada por muitos investidores, “Don’t fight the FED”, se o Banco Central mais importante do mundo diz que vai tentar a todo o custo travar a inflação, nós devemos “alinhar” no jogo e não ir contra, claro que, dependendo das situações. A FED no seu programa de estímulos comprou 16 ETF’s durante o ano de 2020. A quem vai a FED vender as posições que contém no seu balanço patrimonial, ao ritmo de 95 mil milhões de euros, como já afirmaram? Outra questão é: quem vai comprar? e ainda outra: a FED vai-se desfazer das suas posições o que vai fazer subir as rentabilidades, a situação inversa aconteceu logo no ano de 2020, com a FED a comprar tudo desde “Investment Grade” até “Junk Bonds”, o mesmo que dizer que foram as compras “sem qualquer tipo de critério”, com a intenção de fazerem tudo o que podiam para salvar a sua economia.
Obrigado!