O índice S&P500 terminou a sessão de ontem inalterado, recuperando mais uma vez dos mínimos do dia (-0,64%). 4 dos 10 principais setores do índice registaram perdas, com destaque para Utilities (-0,42%) e Financeiras (-0,40%). Do lado dos ganhos uma referência para os setores da tecnologia (+0,35%) e dos Recursos Naturais (+0,33%).
A yield a 10 anos das obrigações do Tesouro dos EUA baixou 1,2 pontos de base para 1,569%.
Sessão mista na Ásia para os principais índices de ações, com os investidores à espera da divulgação do relatório de emprego de agosto nos EUA: TOPIX +0,25%, HANG SENG +0,52% (no momento em que escrevemos), SHANGHAI COMPOSITE -0,06% (no momento em que escrevemos), HSCEI +1,05% (no momento em que escrevemos), TAIEX -0,15%, KOSPI +0,28%, ASX200 -0,79%.
O grande destaque do dia de hoje no calendário económico é o relatório de emprego de agosto nos EUA, tendo em conta a importância que o número poderá ter para a reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA de dias 20 e 21 de setembro, após as declarações de Janet Yellen em Jackson Hole.
Realizar-se-á hoje na Câmara Baixa do Parlamento de Espanha a segunda votação para a investidura de Mariano Rajoy. Tendo em conta a postura do PSOE, é provável que a maioria simples necessária não seja alcançada, traduzindo-se na continuação da situação de impasse político no país.
Em termos de calendário das agências de rating, o destaque é a possibilidade de a Moody’s rever o seu rating para Portugal (“Ba1”, perspetivas “Estáveis”). Em maio, a Moody’s referia que o elevado nível de endividamento nos setores público e privado era uma importante limitação ao ritmo de crescimento da economia Portuguesa, o que dificulta os esforços de consolidação fiscal e redução do elevado nível de dívida pública. Nesse documento, a Moody’s esperava um défice público de 3% do PIB no final de 2016.
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