Boa tarde a todos! Espero que se encontrem todos bem de saúde. Hoje venho falar sobre um tema debatido diariamente por muitos investidores e demais intervenientes dos mercados financeiros e fora deles também.
Vou expor a minha opinião, a esta questão que é, ter um portfólio com estes níveis de alocação que fez sentido durante algumas décadas, continua a fazer sentido?
Na minha opinião, não. E passo a explicar. O que temos observado nos mercados financeiros mundiais é que assistimos a descidas aos “pares”, isto é, as ações têm descido conjuntamente com o mercado obrigacionista, quando a base seria, quando um mercado está em baixo o outro, tenta “atenuar” essa mesma lacuna, num modo geral.
Afinal, que reestruturação poderia ser feita?
40% em ações, 30% em obrigações e 30% em ativos privados (imobiliário, crédito privado, entre outros). Os empréstimos tendem a beneficiar-se dos empréstimos a taxa instaurada em vigor no momento, de modo que se as taxas de juro aumentarem, os pagamentos também vão aumentar. De ressalvar que, este cenário tende a ter perspetivas de resultados melhores em cenários inflacionários mais altos, como os atuais. (Os investidores não têm dúvidas nenhumas, desde a crise financeira de 2008, os mercados financeiros ofereceram uma época dourada para os investidores com “Portfolio 60/40”. Pois, as taxas de juro baixaram, e daí o preço dos títulos subiram, assim como as ações.
Os Bancos Centrais são os principais impulsionadores desta mudança de paradigma, terminou uma época dourada, e a seguir uma época dourada a que…