Apesar do fraco ritmo de crescimento económico e da expectativa de um défice público acima da meta (revista) do governo/Comissão Europeia para 2016, a manutenção do outlook em “Estável” poderá ser interpretada positivamente pelo mercado, sugerindo que também a DBRS na revisão esperada para dia 21 de outubro acabe por manter inalterado o seu outlook no rating investment grade que detém para a dívida da República Portuguesa.
Uma deterioração da execução orçamental (justificando a importância para os mercados do Orçamento de Estado para 2017), uma subida mais forte do custo de financiamento do Estado Português em mercado primário (justificando a importância da política monetária expansionista do Banco Central Europeu e o seu efeito nas yields em mercado secundário), um abrandamento mais forte da economia Portuguesa ou um choque externo (com o consequente efeito de contágio) permanecem, em nosso entender, os principais riscos, tendo em conta a fragilidade imposta pela manutenção de um elevado nível de dívida pública em percentagem do PIB.
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