Nova sessão de quedas para as principais bolsas de ações na Europa, em que o índice Britânico, FTSE100, foi o que mais caiu (-1,44%).
O STOXX600 teve uma queda de 1,00% na sessão de hoje. Todos os 19 setores do índice tiveram uma performance negativa em que os mais pressionados foram o das Telecomunicações (-1,36%), Bancos (-1,48%) e o setor dos Recursos Naturais (-1,51%) impulsionado pela Glencore (LON:GLEN)(-2,46%) que apresentou hoje resultados abaixo da estimativa do consenso.
O PSI 20 fechou a sessão praticamente inalterado (+0,01%). Apenas 5 dos 19 títulos tiveram um comportamento positivo na sessão com destaque para a Sonae (LS:YSO) (+1,45%), NOS (+1,02%) e BCP (LS:BCP) (+0,64%). Os títulos que mais caíram foram a Pharol (LS:PHRA) (-2,11%), Mota-Engil (-1,33%) e Corticeira Amorim (LS:CORA) (-1,20%).
Dia de sentimento misto para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro. No lado das quedas tivemos o países do core: França -0,4 p.b. e Alemanha -1,1 p.b.. Os países da periferia tiveram subidas: Espanha +3,4 p.b., Itália +2,2 p.b. e Portugal +2,0 p.b.
William Dudley, presidente do Fed de Nova Iorque (com voto no Comité em 2017), referiu que vê a inflação subir até ao objetivo dos 2% no médio prazo e que a desigualdade reforça as barreiras à mobilidade económica. Afirmou que a tecnologia e a globalização agravam o problema das desigualdades salariais, que o Outlook antecipa a continuidade de um crescimento moderado para a economia dos EUA e que a fraca produtividade baixa os salários apesar de se criarem mais postos de trabalho.