Após um começo de sessão em terreno negativo, os principais índices de ações Europeus conseguiram terminar com ganhos, com destaque para o IBEX35 (+1,12%). A exceção foi o FTSE100 que caiu 0,39%.
O STOXX600 terminou a sessão de hoje com um ganho de 0,18%. Apenas 4 dos 19 setores fecharam no vermelho em que os mais pressionados foram o dos Media (-0,63%), da Saúde (-0,53%) e das Telecomunicações (-0,34%). Pela positiva tivemos o setor do Imobiliário (+1,15%), das Utilities (+0,73%) e do Retalho (+0,65%).
O PSI20 seguiu a tendência Europeia ao registar uma subida de 0,39%. 10 dos 19 títulos tiveram ganhos na sessão com destaque para a Sonae (LS:YSO) (+2,20%), a REN (+1,50%) e o BCP (LS:BCP) (+1,43%). Os títulos que mais desceram foram a NOS (-1,55%), a Novabase (LS:NBA) (-1,10%) e os CTT (-0,87%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro terminaram o dia a cair, apesar de terem começado a sessão com subidas. A exceção do dia foi a Alemanha que subiu 0,5 p.b. e Portugal destacou-se ao cair 4,5 p.b.
Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, reafirmou a ideia em como não há evidência suficiente para alterar as perspetivas para a evolução da inflação na área do euro, embora reconhecendo que a economia continua gradualmente a melhorar. Referiu que é cedo para declarar que a meta da inflação irá ser atingida, pelo que não há razões para se desviar do atual forward guidance do Banco Central Europeu. Mario Draghi reconheceu que os riscos para a economia da área do euro podem estar a ficar positivos e repetiu que não há urgência em tomar medidas adicionais.