Sentimento negativo na última sessão desta semana para as principais bolsas de ações na Europa. O FTSEMIB foi o índice que mais caiu (-0,38%). Pelo contrário, o FTSE100 destacou-se pela positiva e registou uma subida de 0,40% (contudo, a libra esterlina perde 0,8% face ao euro no momento em que escrevemos).
O STOXX600 registou uma descida de 0,20%. Dos 19 setores do índice, 7 fecharam positivos, em que os que mais subiram foram Media (+0,57%), Telecomunicações (+0,22%) e Imobiliário (+0,21%). Os setores mais pressionados foram Petróleo & Gás (-1,06%), Serviços Financeiros (-0,76%) e Bancos (-0,60%). O PSI20 registou uma descida de 0,35% na sessão de hoje. 6 dos 19 títulos tiveram subidas com destaque para Montepio (LS:MPIO) (+2,44%), NOS (+1,08%) e Ibersol (+0,90%). Os títulos que mais caíram foram Pharol (LS:PHRA) (-1,85%), Mota-Engil (-1,51%) e BCP (LS:BCP) (-1,09%).
Dia de queda para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Itália -2,0 p.b., Alemanha -3,2 p.b., França -3,7 p.b., Espanha -4,0 p.b. e Portugal -5,2 p.b.
Nos EUA, o ritmo trimestral anualizado de crescimento da economia nos primeiros 3 meses de 2017 foi revisto de 0,7% para 1,2%. Em termos homólogos, a economia cresceu 2,0% em volume. Para a revisão em alta do crescimento do PIB contribuiu o consumo privado ter crescido 0,6%, mesmo assim um ritmo fraco, e uma revisão em alta do crescimento no investimento (de 4,3% para 4,8%). Com efeitos negativos, destaque para a revisão em baixa no ritmo de constituição de existências. Excluindo a variação das existências e a procura externa liquida, o PIB registou uma taxa de variação trimestral anualizada de 2,1% no 1º trimestre de 2017.