Os principais índices europeus terminaram a sessão de ontem em terreno negativo, acompanhando o fluxo de notícias em torno da demissão do diretor do FBI por parte de Donald Trump. O índice Espanhol, IBEX35, esteve particularmente pressionado ao cair 1,57%.
O STOXX600 registou uma variação negativa de 0,52%. Apenas 3 dos 19 setores registaram uma performance positiva: Imobiliário (+0,51%), Recursos Naturais (+0,23%) e Alimentação & Bebidas (+0,09%). Os setores que mais caíram na sessão foram Telecomunicações (-1,72%), Media (-1,42%) e Utilities (-1,37%).
O PSI20 registou uma queda de 0,38%. Dos 19 títulos, 8 registaram uma performance positiva, com destaque para Pharol (LS:PHRA) (+3,36%), Sonae Capital (LS:SONAC) (+2,93%) e Sonae (LS:YSO) (+1,61%). Pelo contrário, os títulos mais pressionados foram Mota-Engil (-2,32%), Ibersol (-1,99%) e NOS (-1,56%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro registaram um dia com subidas: Portugal +0,6 p.b., Alemanha +1,1p.b., França +3,2 p.b., Itália +4,0 p.b. e Espanha +4,3 p.b.
Peter Praet, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, referiu em entrevista que existe uma forte lógica por trás da indicação dada pela instituição de primeiro reduzir o ritmo mensal de compras do programa QE (que afeta o term premium das taxas de juro de longo prazo) e só depois avançar com uma subida das taxas de curto prazo. Afirmou também que os riscos que existem para a economia da área do euro estão a ficar mais equilibrados, embora tenha referido que estes permanecem maioritariamente negativos.