As principais bolsas Europeias de ações terminaram a última sessão desta semana com um sentimento positivo. O índice que mais subiu foi o FTSE100 (+0,63%), enquanto o DAX foi a exceção ao registar uma ligeira queda (-0,05%).
O STOXX600 registou uma ligeira subida de 0,13%. 5 dos 19 setores terminaram com um sentimento negativo em que os mais pressionados foram o das Telecomunicações (-0,43%), dos Seguros (-0,31%) e da Saúde (-0,22%). Pelo contrário, os que mais subiram foram os Bens de Consumo (+0,76%), Petróleo & Gás (+0,73%) e Imobiliário (+0,63%).
O PSI20 destacou-se pela negativa ao ter registado uma descida de 0,37%. 6 dos 19 títulos terminaram positivo com destaque para a Mota-Engil (+4,45%), os CTT (+0,60%) e a Galp (LS:GALP) (+0,59%). Os títulos com pior performance foram a Pharol (LS:PHRA) (-3,71%), o BCP (LS:BCP) (-2,17%) e a Sonae (LS:YSO) (-1,07%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro registaram uma performance positiva com Itália a descer 5,3 p.b., Portugal caiu 4,1 p.b., Alemanha recuou 3,6 p.b., França caiu 1,0 p.b. e a Espanha recuou 0,7%. Uma nota para a Grécia que desceu 19,3 p.b., depois de notícias que sugerem um pré-acordo para a revisão em curso da implementação do programa de assistência financeira.
Benoît Coeuré, membro do Comité executivo do Banco Central Europeu, referiu que o cenário base para a Zona Euro é robusto, sendo que os riscos negativos advêm essencialmente de fora da região. Mark Carney, governador do Banco Central de Inglaterra, disse que a incerteza em torno do BREXIT está a afetar a procura de crédito e apontou para sinais de abrandamento no consumo privado do país.