Sessão mista para os principais índices de ações na Europa, no dia em que tivemos a conclusão da reunião do Banco Central Europeu e a habitual conferência de imprensa de Mario Draghi. O índice que mais subiu foi o Alemão, DAX, (+0,67%), enquanto o índice Italiano, FTSEMIB, destacou-se pela negativa (-0,42%).
O STOXX600 registou uma subida de 0,27% na sessão de hoje. Dos 19 principais setores, 4 tiveram uma performance negativa, em que o setor dos Bancos foi o que mais caiu (-0,75%), influenciado pela descida das yields na Zona Euro. Os setores que mais subiram foram Tecnologia (+1,47%), Utilities (+0,96%) e Bens de Consumo (+0,96%).
O PSI20 teve uma queda de 1,08%. 9 dos 19 títulos fecharam no vermelho, com o BCP (LS:BCP) a cair 7,12%. Os títulos com as maiores subidas foram Mota-Engil (+0,53%), Jerónimo Martins (LS:JMT) (+0,51%) e Ibersol (+0,42%).
Dia de queda para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Alemanha -4,1 p.b., França -5,0 p.b., Espanha -7,3 p.b.,Portugal -10,5 p.b. e Itália destacou-se ao cair 11,1 p.b.
Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland (sem voto no Comité em 2017), referiu que o facto de a inflação estar em níveis baixos pode afetar as expectativas que existem quanto à inflação. Vê a inflação a subir gradualmente até aos 2% no próximo ano, mas que esta deverá ainda ficar abaixo dos 2% durante algum tempo. Afirmou que são necessárias mais subidas na fed funds rate e que é preciso começar "num futuro próximo" a redução do balanço do Fed. Loretta Mester disse que os recentes fracos dados da inflação refletiram fatores especiais e que o sentimento empresarial tem sido prejudicado pela incerteza política.