Boa tarde! Espero que se encontrem todos bem de saúde e aos demais níveis do quotidiano. Hoje vamos falar aqui sobre política monetária não convencional, mais propriamente (Quantitative Easing); inflação, entre outros conceitos financeiros!
Se por um lado alguns economistas/académicos/investidores/entusiastas defendem que o Quantitative Easing (QE) foi o responsável número 1 pela inflação elevada, tal como a temos hoje, será o Quantitative Tightening (QT) a solução para “desinchar” a bolha inflacionista?
O que acontece durante o processo de QE?
O QE, na prática, é o seguinte: a Reserva Federal (FED) compra um título de tesouro que se encontra na posse de um investidor, e pelo meio, temos um intermediário bancário, por norma, uma instituição bancária. Seguidamente, o resultado da venda efetuada acima, torna-se um depósito do cliente naquela instituição bancária, portanto, um passivo. Em simultâneo, a instituição bancária é creditada com um “depósito de salvaguarda/reserva” nos cofres da Reserva Federal de igual montante ao depósito do cliente, portanto, um ativo!
Jerome Powell já veio dizer que as instituições financeiras estão bem capitalizadas, o que não é novidade nenhuma, como já veremos a seguir! Regra geral, um banco têm “sempre” menos ativos de reserva, na Reserva Federal, pois, a tendência será ter mais “passivos de depósito”, daí que o incremento de igual valor vai distorcer a equação “reservas/depósitos” da instituição financeira! A conclusão é fácil: o QE melhorou e muito a liquidez das instituições financeiras!
Claro que se uma instituição têm mais dinheiro para ceder, o que pensa fazer com o mesmo? Deixar o dinheiro parado? Nada disso! Vamos é rentabilizar o mesmo! Lá diz o ditado português “Dinheiro parado não paga juros”. Apesar das instituições financeiras não precisarem de emprestar o dinheiro em excesso, fazem-no com a intenção de equilibrar o balanço da equação “reservas/depósitos”
Continua…