Boa tarde! Espero que se encontrem todos bem de saúde e aos demais níveis da vossa vida quotidiana. Hoje venho dar continuidade ao tópico iniciado. Vamos então prosseguir!
Pela altura da pandemia (2020), a Reserva Federal aumentou a compra de obrigações do tesouro, mas, por outro lado, é possível ver um decréscimo nas reservas das instituições financeiras. A este decréscimo sentido na “banca” alguns economistas dão o nome de “excesso de reservas”, o que depois estará ligado ao “REPO” (de forma simples, é o nome dado ao mecanismo de recompra de obrigações! O “excesso de reservas” é uma amostra de que o “QE” funcionava conforme os banqueiros centrais perspetivavam, o incentivo a emprestar dinheiro! Ora, quando o lado dos empréstimos caí, as “reservas em excesso” caem!
O diferencial entre os títulos de dívida “detidos” pela Reserva Federal e o “excesso de reservas bancárias”, foi de tal ordem astronómico, pois, as “ajudas” também foram astronómicas. Mas será este o motivo do despoletar em termos de inflação?
O interesse das instituições financeiras é emprestar o dinheiro e receber um “juro” pela disponibilização do mesmo! Durante estes últimos anos de “liquidez sem fim”, mal se ouviu falar de “x ou y” restrições aos empréstimos. A restrição existe, sim, na variável da procura, o mesmo que dizer, a disponibilidade de “pessoas de boa-fé e confiança” que desejam ser tomadores de um empréstimo e ao mesmo tem mantêm a sua “palavra”, de que numa dada data futura se comprometem a devolver o dinheiro, é muito baixa. Mas sejamos honestos, qual o valor da palavra das pessoas hoje em dia? Na minha opinião, pouco, muito pouco, pois, o “compromisso” é uma característica que falta a muito gente, e se construímos um sistema financeira baseado na confiança, diria que o mesmo está por um fio!
Obrigado!