O índice Ifo registou uma queda de 2,2 pontos em fevereiro. Esta é a maior queda mensal desde maio de 2012, tendo colocado o índice no valor mais baixo desde setembro de 2017. Apesar de o índice ter sido provavelmente afetado pela evolução do mercado de ações no último mês e de permanecer num nível elevado para o histórico do inquérito (1,8 desvios padrões acima da sua média de longo prazo), o abrandamento observado na sua evolução sugere riscos de uma moderação na taxa de variação homóloga do PIB em volume nos mais próximos trimestres.
O instituto Ifo refere que a evolução do índice é compatível com um crescimento de 0,7% no 1º trimestre de 2018, após 0,6% no 4º trimestre de 2017, segundo a leitura preliminar da Destatis. O índice Ifo tem, contudo, fornecido sinais demasiado positivos nos últimos meses que não têm encontrado correspondência no ritmo de subida do PIB da economia alemã, mesmo reconhecendo que a economia continua a crescer de uma forma sólida em termos históricos. Mesmo esperando que o índice possa permanecer num valor elevado em termos históricos (compatível com uma evolução positiva por parte da economia alemã), o máximo do índice para o atual ciclo poderá já ter sido observado.
Finalmente, de relembrar que este índice inclui apenas indústria, construção e retalho. Nos próximos dias, deveremos ter a leitura de fevereiro do índice do instituto Ifo para a área dos serviços, sendo que este índice tem permanecido junto dos seus máximos para o atual ciclo económico.
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