Europa: a sessão foi negativa para os principais índices de ações na região.
O STOXX600 terminou o dia com uma queda de 2,41%. Todos os 19 principais setores do índice registaram perdas, com destaque para Seguros (-3,53%) e Utilities (-3,18%). Desde o máximo de 23 de janeiro, o índice STOXX600 registou uma queda de cerca de 7,7%.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: com a exceção de Portugal (+1,4 pontos de base), o dia foi de descida nas yields a 10 anos na região, com destaque para Alemanha (-4,3 pontos de base para 0,687%), reflexo do ambiente de correção nos índices de ações.
- François Villeroy de Galhau, presidente do Banco de França e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, disse numa entrevista a um jornal francês que o crescimento económico deverá manter-se sustentado em 2018 na França e na área do euro em geral, o que permite uma redução do desemprego. Reconhece uma subida das yields em resposta ao enquadramento mais favorável de crescimento económico. Contudo, referiu que as taxas de juro reais permanecem baixas, o que é favorável para o ciclo económico.
Portugal: o PSI20 fechou no vermelho (-1,46%). 6 dos 18 títulos encerraram com ganhos, com destaque para Pharol (LS:PHRA) (+15,9%) e Sonae Capital (LS:SONAC) (+3,4%). Entre os títulos mais pressionados, destaque para Sonae (LS:YSO) (-2,9%) e Novabase (LS:NBA) (-2,6%). Desde o máximo de 26 de janeiro, o PSI20 perdeu cerca de 8,08%.
Matérias-primas/Moedas: o euro terminou o dia com uma subida de 0,08% face ao dólar norte-americano (+0,14% no momento em que escrevemos). O primeiro contrato de futuro do Brent perdeu 1,12% (+0,87% no momento em que escrevemos). O ouro terminou o dia com uma queda de 1,16% (+0,48% no momento em que escrevemos).
EUA: sessão de fortes ganhos para os principais índices de ações: DJIA +2,33%, S&P500 +1,74% e Nasdaq Composite +2,13%. Dos 11 principais setores do S&P500, 9 terminaram o dia com valorizações, com destaque para Tecnologia (+2,82%) e Recursos Naturais (+2,81%).
- A yield das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos registou uma subida de 9,6 pontos de base para 2,803% (2,765% no momento em que escrevemos).
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