O S&P500 registou uma queda de 0,23% na sexta-feira (DJIA -0,31% e Nasdaq Composite -0,04%), penalizado pelo comportamento das Financeiras (-0,72%) e das Telecomunicações (-0,50%). Apenas 3 setores registaram ganhos no dia: Imobiliário (+0,49%), Utilities (+0,29%) e Consumo Discricionário (+0,03%). A yield a 10 anos do governo dos EUA registou uma descida de 3,3 pontos de base para 2,388%.
Os principais índices de ações na Ásia registaram ganhos. Os índices domésticos na China e a bolsa de Taiwan estiveram encerrados: TOPIX +0,29%, HANG SENG +0,44% no momento em que escrevemos, HSCEI +0,33% no momento em que escrevemos, KOSPI +0.34% e ASX200 +0,13%.
Numa entrevista à Bloomberg, William Dudley, presidente do Fed de Nova Iorque (com voto no Comité em 2017), referiu que o número de subidas de taxas em 2017 irá depender dos dados económicos, tendo contudo mencionado que mais 2 subidas de 25 pontos de base na fed funds rate parecia razoável.
A divulgação dos índices PMI/ISM de março para a área industrial representa o destaque do dia em termos de calendário económico. Será também conhecida a taxa de desemprego para fevereiro na Zona Euro.
O dia será também marcado por diversos discursos de membros do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA.
Benoît Coeuré, membro do Banco Central Europeu, referiu na sexta-feira que os riscos para o crescimento económico na região alteraram-se para uma situação neutral, mas que a trajetória da inflação está bastante condicionada pela necessidade de manter uma política monetária expansionista. Afirmou que o forward guidance do Banco Central Europeu mantém-se válido, nomeadamente a indicação de acabar com o programa QE e só depois aumentar as taxas.
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