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CÂMBIO-Dólar engata queda de olho em disseminação da Covid-19 e expectativa de estímulo nos EUA

Publicado 20.10.2020, 14:17
© Reuters.

(Texto atualizado com mais informações)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO, 20 Out (Reuters) - O dólar operava entre estabilidade e leve queda nesta terça-feira, com os investidores globais dividindo atenções entre a ameaça de lockdowns generalizados nas maiores economias do mundo e sinais de esperança nas negociações de estímulo dos Estados Unidos.

Às 10:16, o dólar BRBY recuava 0,40%, a 5,5831 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro DOLc1 caía 0,48%, a 5,585 reais.

Esse movimento estava em linha com o comportamento da moeda norte-americana no exterior, que caía contra uma cesta das principais divisas =USD , enquanto peso mexicano MXN= , lira turca TRY= e rand sul-africano ZAR= oscilavam perto da estabilidade.

Nesta manhã, o clima era de otimismo cauteloso entre os operadores, uma vez que a ameaça de uma nova onda de restrições nas principais economias dividia o foco dos holofotes com as expectativas de que um novo pacote fiscal será aprovado nos Estados Unidos antes das eleições presidenciais.

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, disseram na segunda-feira que estreitaram suas diferenças sobre o pacote de ajuda ansiosamente aguardado pelos mercados após uma conversa telefônica de quase uma hora. Pelosi disse esperar ter mais clareza sobre a possibilidade de uma aprovação antes das eleições até o final desta terça.

No entanto, na Europa, a Irlanda anunciou algumas das restrições relacionadas à Covid-19 mais duras do continente na segunda-feira, enquanto Itália, Espanha e Reino Unido também impuseram restrições para limitar a propagação de novos casos de coronavírus, que agora ameaça prejudicar uma recuperação econômica emergente.

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"(Um) fato que deve estar no radar brasileiro, embora os números atuais sinalizem queda da incidência de contágio e mortalidade, é o retorno do agravamento da crise do coronavírus, que já assombra as maiores economias do mundo, e que, se por infortúnio vier a ocorrer no Brasil, o encontrará sem recursos, já envolvido numa expressiva crise fiscal", disse em nota Sidnei Moura Nehme, economista e diretor-executivo da NGO Corretora.

Nos últimos meses, a saúde das contas públicas brasileiras tem sido apontada como um importante fator de cautela para os ativos locais, entre outras questões como incertezas econômicas e políticas locais e atrasos nas negociações de estímulo dos EUA. Desde o final de julho, o dólar acumula salto de cerca de 7% contra o real.

"Estamos numa linha tênue em que, se não houver evolução na equação falta de recursos e necessidade de manter os programas assistenciais (do governo), o quadro fiscal que já é altamente preocupante pode induzir postura defensiva mais agressiva por parte dos investidores, e então o preço da moeda americana, ainda que não haja fluxo cambial de saída de recursos do país, (pode) galgar patamar mais elevado", acrescentou Nehme.

Na segunda-feira, a divisa norte-americana spot teve queda de 0,64%, a 5,6055 reais na venda. (Edição de Isabel Versiani)

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