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NOS com prejuízo 10,4 ME 1ro tri, ferida por coronavírus

Publicado 06.05.2020, 23:14
Atualizado 06.05.2020, 23:18

Por Sergio Goncalves

LISBOA, 6 Mai (Reuters) - O operador de telecom e multimedia NOS NOS.LS teve um prejuízo de 10,4 ME no primeiro trimestre de 2020, contra o lucro de 42,5 ME há um ano, pois o surto de coronavírus a obrigou a fechar os cinemas e a oferecer grátis conteúdos premium de desporto.

As receitas consolidadas da NOS tiveram uma queda homóloga de 3% para 345,4 milhões de euros (ME) nos três meses de 2020, com as receitas de telecoms a descerem 2,2% para 332,9 ME.

O EBITDA - earnings before taxes, depreciation and amortization - desceu 4,6% para 152,7 ME entre Janeiro e Março deste ano, com a margem EBITDA a reduzir-se 0,8 pontos percentuais (pp) para 44,2%.

"Os resultados da NOS foram amplamente afectados pela pandemia COVID-19, no primeiro trimestre de 2020", disse a empresa em comunicado.

Explicou que, nas telecoms, os maiores impactos foram na receita de subscrição de canais premium, em particular de desporto, que "foram disponibilizados aos clientes de forma gratuita e nas receitas provenientes do roaming internacional, fruto da impossibilidade de viajar".

A actividade de cinemas "foi a mais impactada", pois tiveram de fechar a 16 de Março, mas já tinha tido uma quebra de receitas desde o início desse mês.

Entre 18 de Março e 2 de Maio, Portugal esteve em 'estado de emergência', que impôs fortes restrições à circulação das pessoas, fechou a generalidade das empresas de retalho com atendimento ao público, bem como quase cessaram as viagens além fronteiras.

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O Chief Executive Officer (CEO) da NOS, Miguel Almeida, referiu que o levantamento do estado de emergência "representa a entrada numa nova fase no caminho de retorno à normalidade".

"Na NOS estamos prontos para, progressivamente, irmos retomando toda a actividade.

O 'capex' aumentou 1,1% para 88,2 ME no primeiro trimestre de 2020, enquanto a dívida financeira líquida subiu 5,8% para 1.062 ME ou seja 1,9 vezes o EBITDA após leasings, "um rácio conservador face às congéneres do sector". (Por Sérgio Gonçalves, Editado por Catarina Demony)

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